Na reunião da Câmara de 4/11, os vereadores Machadinho/Avante e Leo Moreira/sem partido convidaram a dirigente da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa, Ariadne Salomão, para falar na Tribuna Livre sobre a demora da instalação de cadeira odontológica na Unidade do Programa Saúde da Família/PSF do bairro Primeiro de Maio.
“A gente fala, fala, e já se passaram mais de cinco meses. Somente a palavra da secretária é que vai esclarecer melhor este caso”, disse Machadinho. Já Leo sugeriu que o convite para Ariadne incluísse informações sobre o Programa Municipal de Saúde Bucal.
Ouvida por esta FOLHA, a dirigente da Semsa disse: “Já expliquei para Machadinho que o problema não está na licitação do equipamento. Eu também estou muito preocupada com isso. Inclusive tivemos uma reunião com os Setores Jurídico e de Licitação para resolver a pendência. Adianto que a situação mencionada não depende de mim.”
Dependentes químicos
Os vereadores aprovaram, ainda em 4/11, indicação de Hermano Santos/PT solicitando informações sobre serviços de internação para tratamento de álcool e drogas. Ele busca informações sobre eventuais convênios com entidades e clínicas terapêuticas que mantenham esse tipo de atendimento.
O vereador ainda requer informe sobre “algum tipo de serviço de atendimento ou internação para tratamento terapêutico oferecido pelo Governo do Estado. Em caso positivo, informar se há adesão por parte do Município”.
Ouvida por nossa Reportagem, Ariadne Salomão esclareceu que foi extinto o “Aliança pela Vida”, programa mantido pelo Governo de Minas. A pedido dela, a Direção do Centro de Atenção Psicossocial/CAPS divulgou o seguinte relato:
– O Município segue a Política Nacional sobre Drogas, com desenvolvimento da Estratégia de Redução de Danos no formato intersetorial (Saúde – CAPS, NASF e ESF -, Educação e Assistência Social) e de caráter interdisciplinar. O CAPS também acolhe dependentes e institui tratamento sob a mesma lógica.
– Ponte Nova não tem convênio com comunidades terapêuticas, já que a referida política prioriza tratamentos fora do regime de internação. Esta deve ocorrer somente em última opção.
– Para internação, existem apenas os hospitais psiquiátricos, que, como já informado, são acionados “em último recurso”. Há, contudo, comunidades terapêuticas conveniadas com o Estado com “vagas sociais”, para as quais o Município não tem dificuldades de encaminhar o usuário, quando o tratamento sob esse regime é do desejo do mesmo.
– Como dispositivos de tratamento terapêutico, o Governo do Estado oferece os CAPSs e principalmente o CAPS/AD (Álcool e Outras Drogas), que ainda não está implantado, com o CAPS II de Ponte Nova, porém, exercendo esse papel.
Ainda na Câmara, no debate sobre o assunto, André Pessata/PSC pediu atenção das autoridades para o aumento da dependência química feminina. Leo pediu informações sobre o projeto do CAPS/AD.