Donizete Ferreira Dias, proprietário da PSC Canil, esteve em 10/7 na Redação desta FOLHA para esclarecer a atuação de sua empresa na guarda e cuidados com os cães capturados nas ruas de Ponte Nova.
Sobre a notícia do site deste Jornal de que o local estava fechado em 6/7, quando nossa Reportagem lá esteve (às 16h40), Donizete explicou que o expediente de seus quatro funcionários termina às 16h e, dali em diante, uma pessoa que mora nas imediações cuida da guarda do local até a manhã seguinte.
Em relação a animais magros, fotografados por este Jornal, ele explica que são os recém-capturados, justamente porque estavam abandonados e doentes, ficando em área de observação.
Outros cerca de cem cães têm, segundo ele, tratamento adequado em suas baias, sendo que, além de receberem ração e água de poço artesiano, contam com acompanhamento de veterinária, como assegura ele.
De acordo com Donizete, a questão da falta de energia deveu-se, em pouco tempo, ao vínculo de sua conta de luz com imóvel vizinho. O caso foi resolvido com instalação de medidor de consumo exclusivo para o Canil.
Donizete também explicou que ainda em 10/7 esteve na sede da Polícia Militar de Meio Ambiente/PMMA, a qual vistoriou o Canil em 7/7 e nada de irregular encontrou, como registrou notícia do site deste Jornal. “Eles [os policiais] viram que não há mais-tratos e só pediram relatório e instalação de filtro de água”, resumiu Donizete.
O dono do PSC Canil acrescentou que se prepara para disputar a licitação municipal referente a novo contrato terceirizado de gestão do Canil. O anterior, ainda de 2013, tem valor congelado há dois anos, no valor de R$ 19 mil mensais. “Não tem como investir mais no local com uma quantia tão defasada”, lamenta ele.
Ainda assim, Donizete relaciona melhorias: ampliação do espaço de abrigo dos animais, instalação de poço artesiano e contratação de veterinária. “Pretendemos ainda – garante ele – efetivar projeto de instalar, em área anexa, clínica do tipo pet shop”, revela ele.
“Sempre aparece alguém interessado em adotar cães, assim como deparamos com situações chocantes, com animais doentes, abandonados em nosso portão, amarrados em coleiras ou deixados dentro de sacos”, informa o dono da PSC. Ele disse que mantém entendimentos periódicos com a Vigilância Animal da Secretaria Municipal de Saúde e espera contar com parceria e convívio com a Associação Protetora Vida Animal/Aprovida.