Karina Magalhães de Castro Henriques – Médica-neurologista – CRM MG 52.558 / RQE 37.366
*Consultório – Edifício Medical Center/Av. Dr. José Grossi, 194/Sala 804 – Guarapiranga/Ponte Nova (31) 3959-3365 e 99673-7809

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 90% da população já tiveram ou irão ter dor de cabeça (cefaleia) em algum momento da vida, sendo, pois, um sintoma relativamente comum.
Frequente motivo que leva pacientes a procurarem a ajuda de um neurologista, a grande maioria das cefaleias é do tipo primária, caracterizando-se por serem crônicas e benignas, tendo na cefaleia tensional e na enxaqueca seus principais subtipos.
A enxaqueca, que afeta cerca de 15% da população, caracteriza-se por ser uma cefaleia de intensidade moderada a intensa e muitas vezes não é aliviada com o uso de analgésicos comuns, levando a grande prejuízo na execução das atividades cotidianas. A depender da frequência e da intensidade de sua recorrência, recomenda-se seu tratamento preventivo.
Existem ainda as cefaleias ditas secundárias, grupo minoritário que necessita de investigação, pois geralmente está associado a doenças potencialmente graves.
E quais são os principais sinais de alarme que devem levar o paciente a investigar sua dor de cabeça? Quando ela for de início recente; quando for considerada a pior dor de cabeça da vida (“cefaleia em trovoada”); quando o início da dor de cabeça se der após os 50 anos; quando houver mudança das características da dor em um paciente que já possuía cefaleia anteriormente; quando a cefaleia vier associada a febre ou se der após um traumatismo craniano; e, por fim, quando ela estiver associada a algum sintoma neurológico, como fraqueza nos braços ou nas pernas, alteração da visão e tonteira, entre outros.
Em caso de dúvida, sempre procure avaliação médica.