Bruno Parizzi – Médico (CRM 70022) – Ginecologista e obstetra pela Universidade Federal de Viçosa (RQE 56485) e mastologista pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (RQE 58500)
Consultar – Av. Francisco Vieira Martins, 498/A – Palmeiras/Ponte Nova * (31) 3819-5900
A dor mamária é um dos sintomas mais comuns apresentados pelas mulheres no consultório. Felizmente não está associada a doenças de maior gravidade. A relação de dor mamária e câncer de mama é algo extremamente raro, cerca de menos de 1% dos casos.
A dor mais frequente é conhecida como mastalgia cíclica, frequente em mulheres que estão na idade reprodutiva, e se caracteriza como uma dor que começa alguns dias antes da menstruação e melhora após a menstruação. Suas causas são as alterações hormonais deste período, não caracterizando uma doença, e sim uma alteração fisiológica do corpo.
Existem outros tipos de dores nas mamas que podem estar associadas a infecções, inflamações ou tumores benignos, como os cistos volumosos, que se caracterizam como “bolhas de líquido” na mama.
Dores de origem extramamária, ou seja, não relacionadas ao tecido mamário, podem confundir as pacientes, dentre elas inflamações nas articulações das costelas e problemas musculares, os quais devem ser avaliados para se identificar a origem da dor.
O tratamento consiste em afastar o risco de câncer de mama, o que representa uma melhora em cerca de 80% das pacientes. Uso de sutiãs esportivos, alimentação pobre em gordura e prática de exercícios físicos estão relacionados à melhora do quadro.
Medicamentos estão indicados apenas em casos graves, dependendo da causa da dor mamária, podendo ser anti-inflamatórios tópicos e/ou orais ou até mesmo bloqueadores hormonais. A paciente deve sempre discutir o melhor tratamento com seu mastologista.