Nos últimos dias úteis deste ano, Equipe da Viper Gestão Empresarial, de Belo Horizonte, mantinha agenda de reuniões internas no Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD, como parte formal do projeto de busca de saída para a crise financeira da Instituição. Esta FOLHA não conseguiu ouvir o pessoal da Viper, que tem à frente a consultora Kathleen Garcia.
Segundo o provedor do HNSD, Francisco Rodrigues da Cunha Neto, as reuniões começaram na 2ª quinzena de dezembro, com acesso da comitiva da Viper à estrutura
administrativo-financeira e agenda marcada por reuniões com: dirigentes de vários setores; a Direção da Irmandade do HNSD; e o administrador, Ronaldo Rafael de Oliveira.
“Os representantes da Viper atuam como cogestores do nosso Hospital, contratados que foram a partir da assinatura, perante o Ministério Público/MP, do Termo de Ajustamento de Cooperação e Intervenção Administrativa Consensual”, acrescentou Francisco, esperançoso com os avanços, em 2018, do novo procedimento de gestão.
O MP entrou em cena no final de agosto deste ano, em decorrência da mobilização multilateral – HNSD, entidades municipalistas e outros – para debater a crise depois que o Hospital anunciou a iminência de fechamento da Maternidade e da UTI Neonatal. Os entendimentos foram encaminhados através do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde/CaoSaúde, do Ministério Público Estadual.
O coordenador do CaoSaúde, Gilmar de Assis, esteve em Ponte Nova em 24/8 e, ao lado de representantes da Promotoria de Justiça de Ponte Nova, articulou a assinatura do referido Termo. No começo de novembro, os 21 prefeitos filiados ao Consórcio Intermunicipal de Saúde/Cisamapi assinaram documento de adesão ao processo de custeio do serviço materno-infantil do Hospital.