A partir das 9h30 desta sexta-feira (12/1), no Auditório do Sindicato Rural de Ponte Nova, o subsecretário de Políticas e Ações de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde/SES, Homero Cláudio Rocha Souza Filho, deve proferir palestra sobre febre amarela.
A informação consta de oficio que o dirigente da Superintendência Regional de Saúde, Ademar Fernandes Moreira, enviou nesta semana aos secretários de Saúde de municípios das regiões de Ponte Nova e Viçosa. Preveem-se esclarecimentos da equipe da SRS sobre prevenção e, se for o caso, enfrentamento de surto de febre amarela, começando pela vacinação (foto) da população.
“O cenário é muito preocupante. Temos que ficar atentos. De 2016 para 2017, fomos pegos de surpresa. 2018 tem que ser diferente: vamos planejar! Se acontecerem momentos adversos, estaremos preparados”, resumiu, para esta FOLHA, a dirigente da Secretaria de Saúde de Ponte Nova, Ariadne Salomão.
De sua parte, Ademar justificou a agenda de 12/1 como medida preventiva. Ele revelou que em Barra Longa registrou-se óbito de um paciente por conta da doença. O dado consta de boletim epidemiológico da SES. A Reportagem desta FOLHA recebeu informe de que o primata teria sido encontrado na localidade de Rocinha.
Ocorre que Barra Longa faz divisa com Mariana e Alvinópolis, dois municípios incluídos na lista de “alerta” da SES. Em Alvinópolis, detectou-se em nov/2017 a morte de um primata. Já em Mariana investiga-se a morte de dois pacientes, supostamente infectados pelo vírus da febre amarela.
Não por acaso, a Secretaria de Saúde de Mariana informou em 10/1, pela Imprensa de BH, que intensificou ações contra a febre amarela em áreas rurais. Priorizam-se as localidades de Cachoeira do Brumado, Barro Branco, Barroca, Magalhães, Engenho Queimado, Monsenhor Horta, Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Furquim, Águas Claras e Cláudio Manoel.
Segundo a SES, o estado de atenção recai ainda sobre 26 cidades onde os óbitos de primatas – verificados em 2017 – estão sob investigação e outras 50 em que as causas não foram determinadas por não ter havido coleta de amostras.