A Direção do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD marcou, para as 19h de 1°/8 (terça-feira), em sua Sala de Reuniões, reunião extraordinária com relevante tema: deliberações sobre a sequência do serviço da Maternidade, Obstetrícia e da UTI Neonatal no atual modelo de remuneração.
O convite de 25/7 (terça-feira), enviado para dirigentes municipais de saúde, prefeitos, autoridades regionais do setor e convidados, é assinado por Francisco Rodrigues da Cunha Neto/provedor da Irmandade do HNSD, Ronaldo Rafael de Oliveira/administrador e Renato Jorge Medeiros/diretor-técnico. A expectativa é de ouvir indicativos de busca de saída até 10/8.
Na prática, como anteciparam Francisco e Ronaldo para esta FOLHA, deve haver comunicado formal sobre a desativação dos serviços acima citados em 60 dias (20/9), como forma de minimizar a crise financeira da Instituição. A deliberação foi tomada ainda em 4/7, em reunião ampliada da Mesa Administrativa da Irmandade.
Conforme os números adiantados para este Jornal, os setores em pauta implicam déficit mensal de R$ 250 mil ou cerca de R$ 3 milhões/ano, considerando a média de 150 partos por mês, com clientes oriundos da microrregião do Vale do Piranga. Cada parto tem custo direto médio de R$ 1,8 mil, com remuneração federal de R$ 600,00, como revelou Ronaldo.