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Homicídio em Rio Casca: advogada vê ‘insanidade’ do acusado

 A Polícia Civil de Rio Casca concluiu o inquérito do assassinato de José Marciano Alves, 37 anos (leia aqui). Em 19/3, a delegada Bruna de Araújo indiciou o acusado, José Diogo Gonçalves Ferreira Sétimo, 31. O processo tramita desde 21/3 na Justiça local com acusação de homicídio simples.

Ouvida nesta sexta-feira(22/3) por nossa Reportagem, a advogada Joana Cegala ainda aguarda o julgamento, no Tribunal de Justiça/BH, do Habeas Corpus com o qual pretende liberdade provisória para José Diogo. Para ela, " não foi idônea a decretação da prisão preventiva".

Em duas datas recentes, Joana requereu em Juízo providências da Direção do Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN prevendo consulta psiquiátrica e medicação para seu cliente, que, conforme ela alegou com documentos, é dependente químico.

"Hoje (sexta) eu conversei com José Diogo e ele disse que tem muitas reações, como insônia, agressividade, choro e não teve ainda nenhum atendimento médico no CPPN", informou a advogada. Segundo ela, a Justiça riocasquense continua aguardando explicações do CPPN.

"A linha da defesa é única: pedido de tratamento do recluso, com base em exame de insanidade mental já requisitado. Todos sentimos muito a perda de uma vida. Mas aquele que é possuidor de uma doença mental ou é dependente químico comprovado tem, na Lei de Drogas, tratamento diverso do encarceramento."

Delegado informa

Ao divulgar nota sobre o indiciamento de José Diogo, o delegado regional/PN , Carlos Roberto Souza da Silva, revelou novos informes sobre o homicídio, no qual a vítima recebeu duas facadas (na clavícula e no abdômen):

"Imagens da câmera de segurança da rua mostraram a dinâmica da ação. O investigado se aproximou da vítima e, após breve discussão, desferiu as facadas. Houve a oitiva da esposa do investigado e demais testemunha."

– "O investigado é usuário contumaz de drogas e a motivação teria sido, segundo restou apurado, o fato de a vítima ter falado para um de seus colegas que 'você está assim porque está com abstinência'. O investigado ouviu, ao passar pela rua, e, tomando tal ofensa para si, promoveu a ação criminosa."

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