Ainda no fim do expediente forense dessa sexta-feira (16/3), o Juizado da 1ª Vara Cível de Ponte Nova indeferiu liminar – em medida cautelar – requisitada pelos advogados da Camboriú Saúde Ltda., que pretendia de imediato reverter a decisão da Fundação Filantrópica e Beneficente de Saúde Arnaldo Gavazza/HAG de romper com o atendimento de filiados ao Plano de Saúde Mercoplan.
“Indefiro o pedido de urgência formulado na inicial. Prosseguindo, cite-se a parte para os termos desta ação”, deliberou o juiz José Afonso Neto, que atua em colaboração com o titular, Damião Tavares.
Nesta semana, a advogada do Hospital Arnaldo Gavazza, Isabela Lopes Leite, deve inteirar-se da ação para protocolar as razões pelas quais o Hospital decidiu, ainda em janeiro, a ruptura com o Mercoplan.
Como esta FOLHA informou na edição impressa dessa sexta-feira (16/3), o fim do vínculo com o referido plano de saúde ocorreu na semana passada, cumprindo-se os 60 dias regulamentares, desde que o HAG efetivou a decisão perante a Agência Nacional de Saúde. Superintendente do Gavazza, Lucimar Fonseca calculou o débito do Mercoplan em cerca de R$ 400 mil.
A ação começou a tramitar, nesse 15/3 (quinta-feira,) na Justiça de Ponte Nova, sendo que o Diário Eletrônico do Judiciário aponta o advogado Jean Carlos Quatrini de Oliveira como defensor da Camboriú. A este Jornal, Quatrini disse que não poderia comentar a ação, pois limitou-se a representar, no protocolo da ação, escritório de advocacia da Mercoplan, que tem sede em Itajaí/SC.
Note-se que também o Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD rompeu com a Mercoplan apontando cálculo de cerca de R$ 3 milhões “a pagar”. Como se sabe, a Camboriú instalou-se em Ponte Nova em maio de 2017, em decorrência da extinção do Plano Família, até então mantido pelo HNSD.