Com relação à reportagem divulgada em 3/8 neste site sobre a localização de caixa de medicamentos no lixo, no bairro Copacabana/Ponte Nova, Marcelo Tadeu Baroni Horta, representante-propagandista do Laboratório EMS de Medicamentos, enviou e-mail nesta segunda-feira (7/8) à nossa Redação esclarecendo o seguinte:
“Sou representante-propagandista do Laboratório EMS, nunca trabalhei na cidade de Ponte Nova e não descartamos medicamentos (amostras) em nenhum lugar, principalmente quando estão dentro do prazo de validade. Não consigo imaginar como esta caixa de amostras foi parar no lixo desta cidade”, disse ele.
“Estamos rastreando junto à transportadora como pode esta caixa ter ido parar e ser encontrada no lixo. Geralmente as pessoas descartam coisas vencidas, estragadas e sem mais utilidade”, acrescenta ele, solicitando informes sobre o número do lote e outros dados constantes nas caixas. Esta FOLHA enviou, a Marcelo, foto da caixa, a qual foi recolhida ainda em 3/8 pela Secretaria Municipal de Saúde, justamente para investigar a sua origem.
Como este Jornal já divulgou, Wendell Gomes Pereira, coordenador da Vigilância Sanitária Municipal, informou que os medicamentos não possuem vínculo com o Sistema Único de Saúde/SUS. “Vamos tentar rastrear para saber qual o fornecedor ou distribuidora, para descobrirmos a origem, mas é complicado”, informou Wendell
Trata-se de caixa com 80 unidades de amostras grátis de Neutrofer Fólico (de combate à anemia), com validade até maio/2018, e algumas unidades de Neutrofer Prev, do suplemento vitamínico Grow D. Os medicamentos estavam num local de descarte de lixo e foram recolhidos à mercearia do ex-vereador Marcinho de Belim, o qual acionou a Semsa ainda em 2/8.