Izabela Bartholomeu – Ginecologia/Obstetrícia – CRM 53124/MG
Especialista em Reprodução Humana, preceptora de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, médica do Hospital de Nossa Senhora das Dores e professora de Medicina na Faculdade Dinâmica
Consultório – Av. Dr. Otávio Soares, 108/Salas 801 e 802 – Mila Center – Palmeiras/Ponte Nova, fone (31) 3817-2750
A síndrome geniturinária da menopausa, como o nome indica, surge muitas vezes após a menopausa e carateriza-se pela secura vaginal, irritação e flacidez da mucosa, diminuição da libido, dores durante o ato sexual e associação com incontinência urinária ante esforços. A síndrome genito urinária tem um impacto importante no trofismo do trato genital inferior e pode prejudicar consideravelmente a função sexual.
A principal causa é a diminuição do hormônio feminino, o estrogênio, que ocorre fisiologicamente com a evolução para a falência ovariana, esperada em toda mulher.
À medida que o estrogênio diminui, as paredes da vagina ficam mais finas, mais secas e menos elásticas, provocando frequentemente ardor. Também pode ocorrer um desequilíbrio da flora vaginal, aumentando o risco de infecções vaginais e urinárias. Além de desconforto sexual.
A maioria das mulheres, nos dias de hoje, vive mais de um terço da sua vida na menopausa, e não há razão para viver com estes sintomas tanto tempo, já que temos vários tratamentos a serem propostos de acordo com a individualidade de cada paciente.
Um estudo recente comparou o uso de estrogênio tópico, considerado o tratamento padrão-ouro para o ressecamento vaginal e o laser vaginal.
Neste estudo, os resultados demonstraram que o laser vaginal foi o tratamento com melhor indicação, principalmente nas pacientes com a contraindicação de uso do hormônio, e que demonstrou também melhores resultados em termo de prazo e manutenção dos efeitos positivos.
Uma outra grande vantagem é a ausência de efeitos colaterais a curto e longo prazo, bem como ser um procedimento indolor. Apesar do tratamento para o ressecamento vaginal ser uma das principais indicações do uso do laser, também podemos indicá-lo no tratamento de outras afecções do trato geniturinário feminino.
É possível indicar o laser no tratamento de lesões vaginais pós-parto, no tratamento de líquen (doença autoimune que atinge a região vulvar provocando áreas brancas no local e muito prurido/coceira), no tratamento de incontinência urinária leve a moderada, diminuição da frouxidão vaginal. Todas estas indicações se baseiam no efeito de o laser de CO2 fracionado atuar estimulando o colágeno e a hidratação celular, promovendo um rejuvenescimento da arquitetura celular da mucosa vaginal.
Outras indicações são as cirurgias íntimas, tecnologia até o momento exclusiva do Monalisa Touch (o laser que utilizamos em nosso consultório), que permite a realização da cirurgia de ninfoplastia (diminuição dos lábios vaginais), pulverização de verrugas genitais causadas pelo HPV e outros alterações benignas da vulva, além do clareamento vulvar.
Espero que estas informações contribuam para o conhecimento de todas vocês sobre esta tecnologia, que nos auxilia de forma moderna e confortável a trazer qualidade de vida para todas as mulheres, porque merecemos viver mais e melhor!
Agende sua avaliação. Vamos juntas atingir nosso objetivo!