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Médico do HAG fala sobre gripe H1N1



O médico-pneumologista e diretor técnico do Hospital Arnaldo Gavazza/HAG, Rovilson Lara, em entrevista ao repórter da TV Educar de Ponte Nova, Ricardo Motta, falou, nesta semana, sobre infecções de vias aéreas superiores – gripe H1N1 e alergias. A entrevista foi ao ar em 2 edições do Jornal Educar, apresentado às 18h30 e com reprise no dia seguinte, sempre ao meio dia.

Ponte Nova, até o momento, já registrou dois casos de H1N1, conforme dados informados pela Secretaria Municipal de Saúde. Rovilson chama a atenção para o risco dessa infecção, que pode levar a óbito: “A nossa preocupação maior é durante o inverno. Em 2012, conforme dados do Ministério da Saúde, houve 360 mortes confirmadas por H1N1, e a única forma de prevenção é a vacinação, principalmente de grupos de risco, como crianças menores de dois anos, idosos acima de 60 anos, puérperas, gestantes, profissionais da área da saúde e doentes crônicos”, frisou.

Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes, requerendo, no entanto, cuidados especiais. As pessoas que apresentarem febre alta, acima de 38o, 39o, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência devem procurar um posto de saúde o mais rápido possível.

Em Ponte Nova, estão sendo distribuídos medicamentos (mediante prescrição médica) pela Secretaria Municipal de Saúde, além de vacinação de grupos de risco. Por esse motivo, conforme nota da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, a Secretaria está disponibilizando formulário para o preenchimento médico com o intuito de organizar a distribuição do antiviral oseltamivir. As pessoas que fazem parte do grupo de risco e que ainda não se vacinaram devem procurar as Unidades Básicas de Saúde dos bairros São Pedro, Triângulo e Santo Antônio e o PAM Esplanada.

O inverno é uma época do ano propícia para que as infecções de vias aéreas superiores se desenvolvam com mais facilidade, principalmente em crianças menores de 2 anos e adultos maiores de 60, devido à baixa umidade do ar. “Mesmo que a casa esteja higienizada, existem os ácaros e a poeira do próprio ambiente, que são alguns dos grandes responsáveis por provocar sintomas respiratórios, como renites, sinusites e bronquites”, ressaltou Rovilson. As pessoas que são alérgicas devem tomar cuidado especial nesta época do ano, “pois uma alergia que não for tratada de forma correta pode transformar-se numa doença bacteriana, como a pneumonia”, destacou o médico.

As infecções de vias aéreas superiores podem ser causadas por vírus ou bactérias. Cerca de 80% das infecções são causadas por vírus, enquanto que apenas 20% têm origem em bactérias. Os principais sintomas são: tosse, coriza, dificuldade para respirar, dor de garganta e febre. Estas infecções se espalham rapidamente pelo contato com pessoas doentes, que liberam micro-organismos pela saliva e secreção nasal. O contato das secreções com as mãos e destas com o rosto é um meio importante de disseminação. Durante os meses mais frios, como as pessoas tendem a ficar aglomeradas em locais fechados, a propagação das infecções é ainda maior.

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