Para diagnosticar precocemente doenças raras e potencializar opções de tratamento, o Estado/MG conta com o Programa de Triagem Neonatal (PTN), o Teste do Pezinho, implantado em 1993 para efetuar a triagem de fenilcetonúria (PKU) e hipotireoidismo congênito.
O PTN atendeu em 30 anos cerca de sete milhões de bebês e acompanha 7.800 pessoas em ambulatório. O Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico/Nupad do Hospital das Clínicas, em BH, analisa cerca de mil amostras/dia.
Em Ponte Nova, a coordenadora da Unidade Básica de Saúde/UBS do bairro São Pedro, Paula Solar, destaca, em nota desta semana da Superintendência Regional de Saúde/SRS, o esforço para atender todos os recém-nascidos entre o terceiro e quinto dia de vida.
“O teste identifica hoje 15 doenças que podem ser adquiridas durante a gravidez ou por herança genética. Muitas delas, se diagnosticadas de forma precoce, têm tratamento e até mesmo cura”, explica Paula.
Conforme a coordenadora da UBS, caso seja detectada alguma doença nos exames do Nupad, este avisa a Unidade dse Saúde, que aciona a família do bebê para marcação de consulta. Aí ocorrem exames complementares e até o início ao tratamento, se necessário.
Em tempo – Em 2024, a Secretaria/MG de Saúde investe R$ 12 milhões na expansão do PTN. Todas as amostras de sangue de recém-nascidos são testadas para 15 doenças, incluindo-se neste ano a Atrofia Muscular Espinhal, a Imunodeficiência Combinada Grave e a Agamaglobulinemia.
Oratórios em destaque
A Secretaria de Saúde de Oratórios apresentou em 28/6, no Seminário de Boas Práticas do Projeto Saúde em Rede, em BH, experiência da Atenção Primária à Saúde/APS com este tema: “Acompanhamento da equipe durante a entrega de medicamentos aos pacientes hipertensos e diabéticos da comunidade rural.”
Renata Vieira Cabral Lacerda/coordenadora da APS oratoriense e Rita de Cássia Aparecida Morais Silva citaram estes números: 932 hipertensos e 311 diabéticos cadastrados, sendo que 275 pessoas recebem medicamentos na Farmácia Municipal.
As consultas abrangem: aferição de pressão arterial, teste de glicemia e orientação sobre uso de remédio. Um grupo avalia os pacientes, que em suas casas (ou pontos de consulta) recebem visitas de técnicos, enfermeiros e médico.
Ainda no evento, Karen Segala/analista regional da SRS ressaltou os benefícios dessa rotina. Postura similar teve Fernanda Castro, apoiadora do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais/Cosems – Polo Ponte Nova.