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Os riscos do diabetes gestacional

Izabela Bartholomeu  – Ginecologia/Obstetrícia – CRM 53124/MG
 
Especialista em Reprodução Humana, preceptora de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia,  médica do Hospital de Nossa Senhora das Dores e professora de Medicina na Faculdade Dinâmica  
Consultório: av. Dr. Otávio Soares, 108/Salas 801 e 802 – Mila Center – Palmeiras/Ponte Nova   – (31) 3817-2750
 
 
Durante a gravidez, resistir às guloseimas e aos desejos é praticamente impossível, porém o perigo do descuido na alimentação pode causar problemas para mãe e filho. 
 
Com o aumento excessivo da ingestão de doces, o organismo não consegue absorver a alta taxa de açúcar. O risco se agrava, nesse período, porque a placenta produz diversos hormônios que podem bloquear parcialmente a ação de insulina, gerando a chamada Diabetes Gestacional. Normalmente, a doença aparece no segundo trimestre da gravidez e atinge cerca de 7% das gestantes, de acordo com o Ministério da Saúde.
 
Os sintomas da diabetes gestacional se manifestam quando a taxa de glicose no sangue está alta. Os efeitos tradicionais da doença se confundem com sensações típicas da gravidez, como fadiga, apetite elevado e aumento da vontade de urinar. O diagnóstico é realizado através do Teste de Tolerância Oral a glicose, exame de sangue, feito em torno da 24ª semana. Recomenda-se que todas as gestantes façam esse exame.
 
A maioria das gestantes consegue controlar a taxa de açúcar com dieta e exercícios físicos, caso não haja contraindicações. Somente uma minoria precisa fazer uso de insulina, o que não afeta a gestação. A paciente que já era diabética e tomava remédios deve trocar a medicação para a insulina antes de engravidar. Isso porque alguns desses medicamentos são contraindicados para o período gestacional. 
 
Caso a doença não seja tratada, a chance de a gestante contrair uma infecção durante os noves meses é alta, além da probabilidade de desenvolver a doença após a gravidez.
 
O bebê também pode se tornar diabético e desenvolver problemas respiratórios e icterícia. É importante que, após o parto, a criança pare de receber altas doses de glicose e seja acompanhada por um pediatra.
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