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Pandemia: apelos dramáticos de representantes do HAG e HNSD

Representantes dos dois hospitais de Ponte Nova – Arnaldo Gavazza/HAG e Nossa Senhora das Dores/HNSD – divulgaram nota conjunta na manhã dessa segunda-feira (7/12), constatando o aumento da pandemia em Ponte Nova e região, sendo que “mesmo com todo o empenho para prestar o melhor atendimento, os hospitais enfrentam dificuldades”.

“Os CTIs exclusivos para pacientes/Covid estão lotados. Além disso, houve baixa nas equipes de atendimento, porque diversos funcionários tiveram que ser afastados após serem contaminados pelo coronavírus. Estamos todos vivendo um momento de exaustão e desgaste, mas é preciso força”, sublinha o informe.

“Desistir agora só vai piorar a situação”, diz o texto frisando que o HAG e o HNSD buscam maneiras de ampliarem os atendimentos. De fato, o Gavazza já aumentou a capacidade do CTI ( de 11 para 14 leitos) e o HNSD vai instalar, em breve, cinco novos leitos de CTI (agora serão dez).

A nota é acompanhada de vídeos com depoimentos de Milton Irias, coordenador CTI/Covid do HNSD, e, pelo Gavazza, Rovilson Lara/coordenador CTI/Covid e Lucimar Fonseca/superintendente executiva.

“Os pacientes estão chegando em estado grave e a ocupação dos leitos de terapia intensiva estão em 100%. No momento em que não temos mais terapia intensiva, os pacientes que chegarem não vão ter assistência médica adequada”, afirma Irias, para arrematar:

“ Quero também salientar que estamos nos preparando para aumentar os leitos de CTI, nos próximos dias teremos mais 5 leitos no HNSD.”

Esta é a declaração de Rovilson Lara: “Foi necessário interditar os leitos do CTI comum para atender a demanda da população. Estamos vivendo nosso pico da Covid-19 e este é um momento de muita precaução por parte da população, de redobrarmos os cuidados e de ficar em casa, isolados, manter o distanciamento social, para não aumentarmos a transmissão desse vírus”.

E Rovilson complementa: “O aumento do número de casos nos últimos dias tem refletido em nossa equipe de profissionais que atua na linha de frente do combate ao coronavírus. Temos vários funcionários afastados por contaminação e não temos profissionais suficientes para repor essas faltas”.

De sua parte, Lucimar considera que “podemos dizer que infelizmente está impossível trabalhar com o número de pacientes que estamos atendendo aqui para tratamento intensivo e a gente fala isso pensando não só na questão dos leitos, mas principalmente na questão da equipe de colaboradores”.

Ela também ressalta que “nossos colaboradores também foram afetados pela Covid, também estão sofrendo estresse por causa do momento e a gente tem uma perda muito grande nesse momento. Então, nós apelamos para a população, pedimos de coração que as pessoas se cuidem e cuidem dos outros também”.

 

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