Rômulo de Abreu Netto – Ginecologia e Obstetrícia – CRMMG 35.510
– Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora
– Certificado de Atuação em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia (CBR/Febrasgo)
Consultórios:
*Ponte Nova – Av. Dom Bosco, 426/Sala 302 – Palmeiras (31) 3881- 4419 e
*Rio Casca – Rua Dr. Marino Cotta Teixeira, 165/Centro (31) 3871-1419
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O HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta a pele e mucosas (oral, genital e anal) provocando verrugas e podendo evoluir para um câncer. A infecção pelo HPV é considerada a doença sexualmente transmissível (DST) de maior incidência no mundo (estima-se que haja cerca de 600 milhões de pessoas infectadas) e 80% da população sexualmente ativa já tenham entrado em contato com o vírus em algum momento da vida.
Na maioria das pessoas, esta infeção não apresenta sintomas, e o vírus pode ficar latente (sem manifestar sinais visíveis a olho nu) por meses ou anos. Em alguns casos, porém, as primeiras manifestações da infecção surgem de 2 a 8 meses após o contato com o vírus. O vírus pode multiplicar-se levando ao aparecimento de lesões clinicamente visíveis na forma de verrugas na região genital e anal (condilomas acuminados). Podem ser únicas ou múltiplas e com tamanhos variados.
O diagnóstico do HPV é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais. As lesões clínicas podem ser diagnosticadas pelo exame ginecológico (vulva, vagina e colo), urológico (pênis e bolsa escrotal) e dermatológico (pele). As lesões subclínicas (que não são vistas a olho nu) podem ser diagnosticadas pelo exame preventivo (Papanicolau), colposcopia, peniscopia , anuscopia e biópsia das lesões com estudo histopatológico.
Como medidas de prevenção, a vacina do HPV é a medida mais eficaz. Ela é distribuída gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e está indicada nas seguintes situações: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos (duas doses com intervalo de 0 e 6 a 12 meses); e mulheres e homens com HIV e imunossupressão por transplante ou tratamento oncológico (3 doses com intervalo de 0, 2 e 6 meses).
Devemos lembrar que a vacina não é um tratamento, mas, sim, uma prevenção, não sendo eficaz contra infecções já existentes.
Outro aliado como medida preventiva é o uso do preservativo (masculino ou feminino) durante as relações sexuais. Isso, porém, não impede totalmente a transmissão da infecção, uma vez que as lesões podem estar presentes em áreas não protegidas (vulva, região pubiana, perianal ou bolsa escrotal).
Então, vale ressaltar que todas as mulheres sexualmente ativas devem fazer exame preventivo regularmente, porque sabemos que a prevalência do HPV é alta e este exame é muito eficaz na prevenção do câncer de colo uterino. Não deixe de se cuidar. Procure sempre seu médico e faça seus exames de rotina.