Estudo divulgado em 17/7 na Conferência da Associação Internacional do Alzheimer (AIA) em Vancouver/Canadá sugere que o uso moderado de álcool na velhice e bem como o uso intenso na meia-idade aumentam o risco de demência. Cientistas da Universidade de São Francisco acompanharam mais de 1.300 mulheres com 65 anos ou mais durante duas décadas.
Eles mediram a frequência do uso de álcool pelas mulheres no meio e no fim do estudo, e cruzaram essa informação com indicadores de demência. No início do estudo, 40,6% eram abstêmias, 50,4% eram bebedoras leves (de zero a sete doses por semana), e 9,% eram bebedores moderados (de sete a 14 doses). Os bebedoras cotumazes (mais de 14 doses semanais) foram excluídas.
Os cientistas descobriram que as mulheres que relataram beber mais na juventude do que durante o estudo apresentaram um risco 30% maior de desenvolver disfunção cognitiva. Bebedores moderados no início ou no meio da pesquisa tiveram um risco semelhante de disfunção cognitiva ao dos não-bebedores, no entanto, os bebedores moderados na fase final do estudo tiveram cerca de 60% mais chances de desenvolver demência.
As conclusões do estudo atualizam o alerta para tratamento contra o alcoolismo. Em Ponte Nova funcional os grupos de Alcoólicos Anônimos e há informações sobre tratamento no Centro de Atenção Psicossocial/Caps. Para quem quer atendimento particular, restam as clínicas médicas particulares.