O presidente da Câmara de Ponte Nova, Leo Moreira/PSB, declarou – na sessão de 13/2 – que o prefeito Wagner Mol, do mesmo partido, mencionou em data recente que haveria movimento para levar, para hospital de Manhuaçu, o Programa Odontológico de Atendimento a Pacientes Especiais, mantido desde 2005 no Bloco Cirúrgico (foto) do Hospital Arnaldo Gavazza.
Leo citou suposta intervenção do ex-secretário de Saúde de Ponte Nova Geraldo Bastos, hoje coordenador do Setor de Atenção Primária da Superintendência Regional de Saúde de Manhumirim. Por telefone, Geraldo atendeu esta FOLHA e rechaçou a acusação.
Conforme Leo, o consultório – que atende a macrorregião formada por 53 municípios – está “desativado” pelo fato de o Estado não repassar recursos de custeio. Esta FOLHA apurou que, de fato, o Estado liberou os últimos R$ 48 mil ao final do 1º quadrimestre de 2016.
“A Prefeitura não tem condição de bancar sozinha com todo este atendimento. Nós precisamos nos unir ao prefeito para não deixar que isto aconteça, porque querem levar este consultório para Manhuaçu”, disse Moreira, lamentando que o ex-secretário Bastos “não tenha compromisso nenhum com Ponte Nova”.
A vereadora Fiota/PEN – que tem um filho com necessidades especiais – reforçou a demanda de Leo e se referiu ao “transtorno” que é viajar de uma cidade para outra com uma criança sedada para se submeter a tratamento odontológico.
Na semana passada, este Jornal divulgou que uma comitiva de PN esteve em 2/2, na Secretaria de Planejamento/MG, reivindicando atualização do pagamento, ao Hospital Gavazza, das verbas do Programa Odontológico. Na SES de Ponte Nova, nossa Reportagem apurou que o tema estará na pauta de março da Comissão Intergestora Ampliada de Saúde.
Leia detalhes em nossa edição impressa desta sexta-feira (17/2).