Ao fechamento desta nota, às 12h desta segunda-feira (22/1), familiares de Roberto César de Oliveira, 52 anos, confirmaram a liberação do seu corpo para providenciar velório no próprio bar dele, na comunidade rural de Bonserá, em Ponte Nova.
Roberto morreu às 4h da madrugada no Hospital Arnaldo Gavazza. Ele estava internado desde sexta-feira (19/1), em decorrência de fortes sintomas similares aos de pacientes com febre amarela.
Há pelo menos duas semanas, Roberto tinha quadro de febre alta, vômitos e diarreia, de acordo com o que informou um familiar a esta FOLHA.
Com o agravamento do quadro clínico, ele foi levado para o Hospital, onde – ainda seus familiares – os médicos suspeitaram dos sintomas de febre amarela.
O resultado do exame para confirmar/ou não a doença deve ser liberado, ainda no final da tarde desta segunda-feira, pela Fundação Ezequiel Dias/Funed, de Belo Horizonte.
Roberto era proprietário de bar com o seu nome, na comunidade de Bonserá (Bar do Roberto). O sepultamento ocorrerá no cemitério do distrito de Vau-Açu, às 17h desta segunda-feira (21/1).
No Bar de Roberto, familiares encontraram focos de mosquito da dengue. O local já foi limpo, como revelou um parente. Esta FOLHA recebeu informe de que, naquela comunidade, foram encontrados três macacos mortos na última semana.
A secretária de Saúde/PN, Ariadne Salomão, confirmou o óbito, mas ressalta que se espera “a conclusão do laudo” sobre a causa da morte de Roberto.
A coordenadora de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa, Laura Barbosa Ribeiro, informou a este Jornal que se planeja mutirão de vacinação em todas as comunidades rurais de Ponte Nova.
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