Na noite dessa quinta-feira (10/8), o prefeito Wagner Mol/PSB falou – aos manifestantes da campanha contra o fechamento da maternidade e da UTI Neonatal/UTIN do Hospital de Nossa Senhora das Dores – ainda na ponte da Barrinha.
Ele assinalou o empenho na busca de saída para “a situação catastrófica em que o Hospital se encontra, devendo 20 milhões de reais. O hospital atende muitas cidades, e os prefeitos se mobilizam. Não vai fechar, pois não pode. O Hospital é filantrópico, e, se fechasse os leitos da Maternidade e da UTIN, perderia a filantropia e aumentariam os impostos”.
Wagner também chamou a atenção para outros setores do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD. “Devemos ver o Hospital como um todo. Há setores que não estão deficitários como a Maternidade. Então pedimos vários documentos ao HNSD para que a gente consiga entender as origens dos prejuízos, fazer uma análise geral e completa e não colocar a culpa em fulano ou cicrano. Nós precisamos de algo maior para coletivamente encontrar a solução”.
O prefeito finalizou dizendo que, em nome dos prefeitos da microrregião, se compromete “a fazer intercâmbio de informações sobre as decisões das Prefeituras e as reivindicações da população, pois esta é a maior interessada nisto tudo”.
“Temos que buscar uma solução não só para quitar as dívidas atuais, mas também para que não ocorram mais prejuízos. Há setores que dão lucro, sim, mas rever isto envolve revisão de contratos de prestadoras de serviços, gestão administrativa, gestão de pessoas e de recursos humanos”, arrematou Wagner.
Pouco depois, o prefeito retomou o assunto na sessão da Semana do Advogado, na sede da OAB/PN. “Atrasei para chegar aqui porque fui encontrar os manifestantes para dar satisfação a eles sobre a dedicação dos prefeitos da região em buscar uma saída”, disse ele, lamentando o fato de administrar em tempos de crise, com “parcos recursos” e menores cotas federais do Fundo de Participação dos Municípios.