Dr. Henrique Ribeiro Mansur Barbosa – Otorrinolaringologista pela UFMG – CRM MG 58830
*Especialização em Rinoplastia Funcional e Estética pelo Hospital das Clínicas/UFMG
*Fellowship em Rinoplastia no Departamento de Plástica Facial do Marien Hospital – Stuttgart/Alemanha
Consultório – Av. Dr. Otávio Soares, 41/Sala 211 – Palmeiras
Ponte Nova (31) 3817-2742
Presbiacusia é a perda auditiva relacionada ao processo de envelhecimento. Pode ter início até entre a 4ª e a 5ª décadas de vida. Na maioria das vezes, porém, demora um pouco mais para ter repercussão na qualidade de vida. Resulta de uma combinação entre a herança genética e os fatores ambientais a que a pessoa se expôs ao longo da vida.
Hábitos de vida como dieta, tabagismo, sedentarismo, alcoolismo e exposição a ruído (a depender da intensidade e tempo) podem influenciar na progressão da presbiacusia. Levar, portanto, uma vida saudável e equilibrada pode ser um fator protetor.
Doenças como diabetes, alterações do colesterol e triglicérides, obesidade e distúrbios hormonais e cardiovasculares podem influenciar negativamente. Mantenha-se atento ao diagnóstico e controle destas comorbidades.
É fundamental a reabilitação precoce da perda auditiva visando evitar o comprometimento das relações pessoais, isolamento social e mudança do estilo e qualidade de vida do indivíduo, fatores que aumentam a chance de depressão e aceleram o declínio cognitivo do idoso.
Quanto mais avançada é a perda no momento da primeira adaptação do aparelho de amplificação sonora, mais difícil é se acostumar e aprender a escutar com o dispositivo.
Os familiares são de suma importância no processo de reabilitação. Devem participar como incentivadores, dando suporte ao uso do aparelho, sem críticas pejorativas em relação à aparência ou aos resultados iniciais. E como colaboradores, quando existe dificuldade de manuseio ou higienização do aparelho e obtenção de baterias.
O fonoaudiólogo atua na adaptação, acompanhamento, exames periódicos e regulagem do aparelho. O otorrinolaringologista contribui no diagnóstico e indicação e dá suporte em caso de infecções do conduto, presença de cerúmen ou quaisquer outras intercorrências. Ambos são responsáveis por orientar bem o paciente, visando melhorar a adesão ao uso do aparelho.
Lembre-se: o aparelho de audição não o estigmatiza como “idoso” ou “incapaz”, mas é mais uma arma que pode ajudar a não ser um idoso incapaz no futuro.