Em entrevista coletiva no final da tarde dessa quinta-feira (22/3), o promotor de Justiça Thiago Fernandes de Carvalho apresentou os resultados parciais da operação de fiscalização nos estabelecimentos de comércio de carne de Ponte Nova.
Efetivada entre 20 e 23/3, a operação teve à frente 15 técnicos do Procon/MG. Eles atuaram com apoio da Polícia Militar, da Secretaria/PN de Meio Ambiente e da Secretaria Municipal de Saúde/Vigilância Sanitária.
Thiago informou que dez açougues foram interditados por motivos variados. Dos 49 fiscalizados, 37 foram autuados, havendo ao final recolhimento de cerca de 1.600kg de carne, 150 dúzias de ovos e 72 litros de cachaça. Tudo foi descartado no aterro sanitário de nossa cidade.
Ao lado do promotor Thiago, estavam: os fiscais do Procon – Chillen Peixoto de Moura, Ana Lúcia Lopes e Flávio Henrique Veloso; Wendel Gomes Ferreira e Carla Medina, chefe e assessora da Vigilância Sanitária/PN; e Áurea Santiago, do Procon de Ponte Nova.
Para o promotor de Justiça, os resultados foram expressivos e de grande importância para todos os setores e a população de Ponte Nova. Ele explicou que, desde o final do ano de 2017, os comerciantes têm sido notificados sobre a fiscalização.
“Pesaram também, para se deflagrar a operação, as recentes denúncias de irregularidades na venda de carnes nestes comércios. Toda a fiscalização foi voltada à proteção da saúde pública”, resumiu o promotor Thiago.
Os dez estabelecimentos comerciais – entre açougues e locais que mantêm venda de carnes e seus derivados – interditados não tiveram os nomes divulgados. Serão abertos procedimentos administrativos individuais para analisar a situação de cada um.
“Estes comércios receberam prazo de 10 dias para apresentar defesa e devem regularizar-se perante os órgãos competentes para continuarem suas atividades”, disse o promotor.
Wendel garantiu que a Prefeitura pontenovense vai continuar fiscalizando os estabelecimentos e a fiscalização de abatedouros irregulares cabe a outros órgãos.