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Nº 1.868 – 20 de Junho de 2025

InícioSAÚDESaúde Pública confirma a 1ª morte por gripe H1N1 em Ponte Nova

Saúde Pública confirma a 1ª morte por gripe H1N1 em Ponte Nova

Ocorreu em 18/4/2016 o primeiro caso de morte decorrente do vírus da gripe Influenza A (H1NI). Trata-se de menina de um ano e quatro meses, internada no Hospital Arnaldo Gavazza/HAG dois dias antes. A reportagem desta FOLHA apurou o caso em nota de 17/8 da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, relatando que em 28/7 chegou o laudo efetuado em laboratório da Fundação Ezequiel Dias/Funed, em BH.

Na Supe­rintendência Regional de Saúde/SRE, a coordenadora de Vigilância em Saú­de, Mônica de Sena Fernandes Cunha, confir­mou o caso, acrescentando que neste ano, na área de abran­gência da SRE, ocorreram três óbitos em 27 notificações. Os outros dois são de Viçosa: um decorrente da H1N1 e outro ligado à “síndrome respiratória aguda”. Mônica acrescentou que em 2015, na área da Superintendência, ocor­reram dez notificações da gripe e cinco óbitos: Viçosa/2, Barra Longa/1 e Matipó/2.

Protesto da avó

Esta FOLHA localizou, no bairro Primeiro de Maio, E.A.C.O., mãe da menina que morreu em 18/4/2016. Ela não quis falar sobre o assunto, mas R.N.B., avó da criança, considera “men­tira” o relato da morte pela gripe H1N1: “O bebê veio a óbito por pneumonia, e há indícios de falha médica no atendimento hospitalar.”

R.N.B. contou que em 13/4 o pediatra Célio Luiz Fernandes atendeu a menina no Gavazza e ele descartou alerta da avó sobre indícios de pneumonia. Medicada e liberada, a menina foi levada de volta ao HAG dois dias depois, sendo que a médica de plantão – Anelise Piuzana Cotta Miranda Chaves – “constatou pneumonia, e não um caso de gripe”.

A avó acres­centou que em 16/4 a criança foi para o CTI “em estado grave”, vin­do a óbito em 18/4. De fato, a certidão de óbito, datada de 25/4 e liberada pelo Cartório de Registro Ci­vil do Segundo Subdistrito de Ponte Nova, declara como causa da morte “um choque séptico-foco pulmonar” e ocorrência de “síndrome da angústia respiratória aguda”.

Ida à Justiça

“Se eles tivessem medicado minha neta a tempo, ela não teria morrido”, declara a avó, revelando que “o caso já está na Justiça”. Efe­tivamente, esta FOLHA constatou, no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça, que E.A.C.O. cobra indenização moral de R$ 880 mil do Hospital e do pediatra Célio, a título de suposto “erro médico”.

Em 17/8, Célio e a superintendente do HAG, Lucimar Oliveira Fonseca, informaram à nossa re­portagem que ainda não foram notificados da ação proposta pelo advogado Marcelino Acipreste.

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