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Saúde Pública investiga mortes de macacos

Durante coletiva de Imprensa nessa quinta-feira (26/1), o especialista em Políticas e Gestão de Saúde Fabiano Martins informou que os municípios da área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano já apresentam 59 registros de macacos mortos (epizootias).

A maioria das carcaças dos animais (principalmente da espécie dos barbados), segundo divulgação pela TV Super Canal, foi encontrada em Caratinga (cerca de 50%). Fabiano disse que os registros são feitos de acordo com as denúncias da população recebidas pelos serviços de saúde.

 

O pesquisador alertou para que não haja “matança” desses que são os principais hospedeiros – e vítimas – da febre amarela. A morte deles, pela doença, indicam que o vírus está circulando em determinada região, como informou notícia repercutida no site Pascoal On-Line, de Raul Soares. Na foto (reproduzida pela Imprensa regional), animal morto em Simonésia.

A febre amarela silvestre é transmitida através da picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira de rios. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e aos humanos.

A mortandade dos macacos é investigada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Os materiais biológicos (fígado, baço, rins, pulmão, coração, cérebro) dos primatas que vieram a óbito em até 24 horas são coletados para investigação na sede da Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Belo Horizonte.

O especialista do Estado recomenda que as pessoas e os órgãos parceiros, como a Polícia Militar de Meio Ambiente/PMMA, comuniquem o encontro de macacos mortos dentro do prazo de 24 horas, para que os técnicos tenham condições de fazer a coleta das vísceras dos animais para análises laboratoriais.

A PMMA iniciou campanha, na Zona da Mata Mineira, com alerta pela defesa das vida dos macacos. Em Ponte Nova, o sargento/comandante Luiz Fernando Miguel reforçou este trabalho, pois “quanto mais macacos existirem num local mais rapidamente será detectado o surto da febre amarela”.

Além disso, quem mata um primata incorre na Lei de Crimes Ambientais. A pena é de prisão sem fiança e pagamento de multas”, alerta a campanha da PMMA.

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