Neimar Fernando Lacerda Almeida – Farmacêutico – CRF 24167
– Clinilabor Laboratório de Análises Clínicas
Av. Dr. Otávio Soares, 41/Sala 227 – Palmeiras/Ponte Nova (31) 3817-3034
Resultado: +Positivo. Motivo de festa para uns, susto para outros, mas no final, sempre uma bênção. É assim quando um casal descobre que serão pais. Logo, porém, após este momento, vem a grande dúvida: é menino ou menina?
A ansiedade em poder chamar o pequenino pelo nome é enorme e não é para menos: quantas ideias vêm antes de descobrir o sexo? São momentos compartilhados pelos papais (e por que não incluir os amigos e familiares) que ficam eternizados na memória e viram motivos de grandes lembranças ao passar dos anos.
Na maioria das vezes, os pais têm que esperar até mais ou menos a 17ª (décima sétima) semana para descobrir o sexo do bebê através do exame de ultrassonografia. Graças, todavia, ao cientista chinês Y. Dennis Lo, hoje é possível descobrir o sexo a partir da 8ª (oitava) semana de gravidez, ou seja, quase 2 meses antes do que estávamos habituados.
O exame é feito através de amostra de sangue da mamãe, onde é possível analisar o DNA do feto e detectar o sexo do bebê. Mas, como assim, através do sangue da mãe é possível saber o sexo do bebê? E a resposta é sim.
Funciona da seguinte maneira: a mulher tem dois cromossomos sexuais X, enquanto o homem tem um que é X e outro que é Y. A grande descoberta do cientista chinês foi de que no plasma materno existe o DNA do bebê, que é transferido pela placenta da mamãe. Ao analisar o DNA, é possível saber se existe o cromossomo Y ou não. Se possuir o Y, é menino, se for apenas X, é menina.
Mas, e no caso de gêmeos? Então vamos lá: se os gêmeos forem univitelinos, idênticos, o teste é válido para os dois bebês. Os gêmeos idênticos têm o mesmo DNA e consequentemente o mesmo sexo. No caso de gêmeos fraternos, bivitelinos, se aparecer o cromossomo Y, pode-se dizer que ao menos um dos dois é masculino.
A única coisa que possibilita que o exame de sexagem fetal dê errado é caso de a mamãe alguma vez na vida ter precisado de transplante sanguíneo ou tenha transplantado um órgão de um outro homem.
A ciência avança por minuto, e hoje ainda só conseguimos descobrir o sexo através do exame de sexagem fetal, porém já existem estudos para descobrir doenças e também substituir exames muitas vezes invasivos para as mulheres.