A Secretaria Municipal de Saúde/Semsa e seu Setor de Endemias mantiveram, na semana passada, o “fumacê” [uso de inseticida/UBV veicular] em diversos bairros dentro da rotina de “ações de bloqueio” contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e febre chikungunya.
Na comparação dos boletins epidemiológicos do Estado, entre 28/3 e 4/4 havia registro de 1.998 casos suspeitos de dengue, os quais passaram para 2.566, num aumento de 568 ocorrências (28,4%). No caso da chikungunya, as notificações suspeitas passaram de 63 para 110, num aumento de 47 (74,6%).
Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) apontam que o mosquito Aedes aegypti, principal transmissor dos vírus de dengue, zika e chikungunya, foi identificado em 97,8% dos municípios do Estado de Minas Gerais.
"Diante do alarmante cenário atual, é fundamental que a população faça sua parte na eliminação de locais e recipientes que possam acumular água parada, potenciais criadouros para o mosquito", diz o texto do Estado, indicando estas ações:
– Manter lixeiras sempre tampadas e quintal sem entulhos; manter tonéis e caixas d’água tampados; retirar os pratinhos das plantas; não deixar água acumulada na área de serviço; deixar garrafas e baldes virados para baixo; esvaziar reservatórios de água de ar condicionado, geladeira e umidificadores; lavar bebedouros de animais com bucha ou escova; manter limpos ralos externos e calhas de chuva; e esticar bem lonas usadas para cobrir objetos, não deixando que se formem poças de água parada.