O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Servidor do Dmaes ferido no capotamento de caminhonete

O veículo HAV-3709 era dirigido por C.A.D., 55 anos, encanador e instalador de tubulações. Ele se feriu sem gravidade
InícioSAÚDEVamos falar de inveja?

Vamos falar de inveja?

Luiz Carlos Itaborahy – Psicólogo – CRP 7854  *  luizitaborahy@yahoo.com.br 
 
*Atendimento on-line  (31) 99802-6336  *  Atendimento presencial em BH e Itaguara 
 
Inveja é um sentimento de desgosto provocado pelo fato de alguém não possuir o que o outro tem ou de não ser o que o outro é. Não diz respeito somente a coisas materiais, mas à felicidade, à superioridade, à beleza, ao poder, ao talento, entre outras coisas. 
 
Para além do desgosto, a inveja é demonstrada pelo desdém, gerando até mesmo comportamentos de ódio, agressivos, vingativos ou vexatórios, ressaltando os defeitos em detrimento dos valores de quem é invejado.
 
Não há nada de mal em admirar ou desejar as conquistas do outro, o que está relacionado à cobiça e, neste caso, ao desejo de possuir o que pertence ao outro, mas não o de destruição.
 
Se a admiração vem seguida de inveja, entram em cena aspectos pouco saudáveis da nossa constituição psíquica, e a relação com o sujeito invejado passa a ter um caráter dissimulado, traiçoeiro, com nuances de falsidade e enfrentamentos. Neste caso, há um desejo, que pode ser inconsciente, de destruir o que pertence ao outro ou mesmo o sujeito invejado.
 
O foco da vida do invejoso é a vida dos outros, ocasionado pela baixa autoestima e autoimagem negativa. Há uma desestabilização da imagem que o sujeito faz de si, em função de um complexo de inferioridade. Assim, uma série de estratégias pode ser criada, tornando doentia a relação com o sujeito invejado.
 
O invejoso se preocupa mais com as conquistas alheias do que com o seu próprio esforço para conseguir o que almeja para si. Seu desejo está condicionado ao desejo e às conquistas do outro.
 
A competição faz parte do sistema social, político e econômico e pode ser geradora de relações invejosas. A competição no mundo do trabalho, por exemplo, pode provocar inveja de possuir o cargo ou o prestígio do outro.  Em diversos ambientes, este fenômeno acontece, como retratado em filmes e novelas e na literatura. Mesmo assim, somente sujeitos com estrutura psíquica invejosa reproduzem este tipo de relação socialmente.
 
Romper com a condição invejosa de vida não é simples. Requer empenho e autoavaliação dos próprios atos, de modo que se quebre o ciclo de atitudes invejosas compulsivas, rompendo com a autodepreciação, valorizando aspectos positivos em si mesmo e buscando seus próprios objetos de desejo. 
 
Procurar apoio profissional, como a psicoterapia, é um ótimo caminho para quebrar este ciclo. Antes de tudo, porém,  é preciso reconhecer a necessidade de ter relações mais saudáveis com as pessoas e usufruir do que vem do outro como forma de crescimento pessoal e social.
error: Conteúdo Protegido