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Vereador cobra ‘celeridade’ e a Prefeitura explica a vacinação

Falando em 7/6 na Câmara/Ponte Nova, Wagner Gomides/PV divulgou números da imunização anticovid no município e cobrou informe sobre “a morosidade” do procedimento. No entender dele, o Executivo deveria ter contratado mais vacinadores.

O vereador citou números retirados naquela data do Portal da Transparência do Estado. “Para quem não sabe, nós recebemos 30.814 doses de vacina da Covid. Dessas 30.814 doses, apenas 21.621, entre primeiras e segundas doses, foram aplicadas. Ou seja, pelo Portal da Transparência do Estado de Minas, nós temos aí estocadas 9.193 doses de vacina”, informou ele.

Wagner Gomides reforçou a necessidade de ampliar a equipe de profissionais que aplicam as vacinas: “Eu mandei uma Indicação para a nossa Secretaria de Saúde contratar, com base numa lei aprovada na Assembleia de Minas, estudantes e profissionais aposentados da área de saúde, justamente para poder ajudar neste processo.”

No entender dele, municípios da região estão com o processo mais adiantado e já iniciaram a imunização dos profissionais da educação.

O outro lado

A Assessoria de Comunicação/Ascom da Prefeitura divulgou nota sublinhando que o “vacinômetro” disponível no site da Prefeitura já estava (em 7/6) com números mais atuais, com dados ainda mais novos após 8/6. Diz a nota:

“O problema de conclusões com fontes limitadas causa confusão na população. Para se avaliar o processo, o mínimo necessário seria entender a complexidade deste. Pegar um dado isolado é no mínimo imprudente.”

Ainda conforme a Ascom, no estoque citado estão 2 mil doses para o público quilombola aguardando critérios de comissão recém-criada para definir a sua aplicação, “pois não existe documento considerado pelo Ministério da Saúde para definir o universo quilombola. Caso Gomides tivesse pesquisado no site da Prefeitura, teria visto a portaria que institui tal comissão e o quantitativo destas vacinas”, continua o texto acrescentando:

“Outro dado também disponível para quem quer entender o processo é que segundas doses de imunizantes são enviadas, mas existe prazo de aplicação delas. Mantém-se, portanto, o estoque não por morosidade, mas pela espera do prazo para atender quem já recebeu a primeira dose.”

O informe ainda se refere a notas técnicas disponíveis nos portais federal, estadual e municipal “tratando do rendimento das vacinas [número de doses obtidas por ampolas, o que não é uniforme]”.

Pondera-se também no informe: “Se calcularmos o percentual da população vacinada na proporção do público de cada grupo/alvo, veremos que estamos na média da maior parte das cidades. Além do mais, se uma cidade tem mais idosos que outra, vai demorar mais a avançar para a próxima etapa. É preciso, pois, cautela, conhecimento técnico e pesquisa para ‘achar’ um processo lento ou não.”

A nota municipal continua argumentando que é preciso conhecer os dados e o seu contexto para ser coerente: “Os profissionais da saúde trabalham na vacinação inclusive nos sábados e feriados, e este trabalho precisa ser avaliado de forma coerente e com base em informações, e não em conclusões precipitadas.”

O relato conclui com balanço do vacinômetro em 8/6: Ponte Nova recebeu 20.707 doses de imunizantes e, mantendo no estoque as citadas 2 mil vacinas, aplicou 16.231 primeiras doses. Recebeu ainda 11.047 doses para a segunda imunização e aplicou 9.227 delas. Na ilustração, os dados oficiais.

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