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Marcou-se, para as 14h de 26/6, na Câmara Municipal, reunião de representantes do Executivo, do Legislativo, da Conata Engenharia e da Caixa Econômica Federal/CEF.

Nº 1.868 – 20 de Junho de 2025

InícioSAÚDEVoluntária atualiza notícias sobre a vacina de Oxford

Voluntária atualiza notícias sobre a vacina de Oxford

A médica pontenovense Mariana Lanna Magalhães (foto) participa de estudo conduzido no Brasil pela Universidade Federal de São Paulo/Unifesp em busca de vacina contra a Covid-19. Trata-se de projeto internacional da Universidade de Oxford/Inglaterra, em parceria com o laboratório AstraZeneca.

Ela tomou a primeira dose da vacina em 30/6 e, quanto a efeitos colaterais, mencionou apenas “um pouco de coriza e dores no corpo”.

Ela esclareceu que, tendo havido seleção de profissionais de saúde que estivessem na linha de frente da Covid para serem voluntários, uma das pesquisadoras da Unifesp (também coordenadora do Hospital de Campanha do Anhembi) que  trabalhou com Mariana naquele local) a convidou para participar do estudo.

“Temos que ser realistas. Até a vacina ser realmente aprovada e começar a ser produzida em larga escala, ainda vai algum tempo. Meus professores estimam que, sendo otimistas, no início do ano que vem já conseguiremos começar a vacinar a população”, disse Mariana em julho à nossa Reportagem.

Na semana passada, a convite deste Jornal, Mariana atualizou seu informe, especialmente porque no início de setembro surgiu notícia de que o estudo da vacina de Oxford estaria suspenso após suspeita de “evento adverso” não esperado com um voluntário do Reino Unido.

“Seguem-se os padrões de segurança preconizados no protocolo do estudo da vacina de Oxford. Ocorreu prática comum em estudos clínicos envolvendo fármacos”, disse ela para continuar:

“O Comitê de Monitoramento de Segurança do Estudo analisou se o caso teve ou não relação com a vacina e, assim que a análise foi concluída, a fase 3 foi retomada. O voluntário do estudo apresentou um quadro de ‘mielite transversa’, mas não houve relação evidente entre a vacina e a doença”.

De acordo com Mariana, no Brasil, o estudo envolve cinco mil voluntários “e avança conforme esperado. Muitos já receberam a segunda dose e até o momento não houve registro de intercorrências graves de saúde”.

Ela explica: “O que aconteceu me faz ter ainda mais confiança e segurança no trabalho feito por Oxford. Seguiram rigorosamente as normas de um estudo clínico e em momento algum tentaram mascarar ou esconder o acontecido.”

Arrematando, assinalou Mariana: “Interromperam o estudo, conforme previsto em situações como essas, analisaram minuciosamente o caso e, por fim, felizmente constataram que não há relação de causa-efeito entre o ocorrido e a vacina. Portanto, os estudos da fase 3 continuam e a vacina permanece entre as mais promissoras.”

Em tempo – Diplomada em Medicina pela USP em 2019, Mariana é atualmente tenente da Força Aérea Brasileira/FAB e trancou sua vaga como residente para servir – por um ano – às Forças Armadas. Ela planeja retomar o Curso de Residência no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo/SP. Ela é filha de Ariadne Salomão/secretária de Saúde de Ponte Nova e José Bueno de Magalhães, presidente da Fundação Hospital Arnaldo Gavazza.

 

 

 

 

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