Concluindo em 12/3 o Tribunal do Júri da 2ª Vara Criminal, a juíza Dayse Mara Silveira Baltazar condenou Alanderson Vander Silva de Souza a 14 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado.
Ele é réu preso, processado por tentativa de feminicídio contra sua ex-companheira, Isabela Aparecida da Conceição Lopes, baleada na cabeça em 15/7/2022, em rua lateral da praça de Palmeiras.
Atuou na acusação o promotor de Justiça André Figueiredo. O Conselho de Sentença acatou a sua argumentação sobre a culpa de Alanderson. Já a defensora pública Antonieta Rigueira Leal recorrerá da sentença.
Os jurados estenderam a culpa do réu ao caso de corrupção de menor, pois ele envolveu uma adolescente (sua sobrinha) na atração da vítima até a praça.
A história
Isabela recebeu tiro na cabeça no atentado que chocou a cidade. Ela ficou internada no Hospital Arnaldo Gavazza, onde se recuperou especialmente depois da retirada da bala.
O atirador fugiu, mas foi preso, um mês depois, em João Monlevade.
No ato da prisão de Alanderson, a Polícia deteve sua namorada, Amanda da Consolação Silva Macedo Ferreira, que em liberdade aguarda julgamento – em data a ser marcada – pela sua participação no crime (ela é acusada de ajudar na trama e presenciou a cena do atentado).
Uma das versões para o ocorrido seria esta: a suposta postura de Isabela providenciando “trabalho espiritual” para atrair seu ex, Alanderson, com quem tem uma filha.
Na época, esta FOLHA fez longa entrevista com Isabela, a qual negou categoricamente esta acusação.