A Polícia Militar de Ponte Nova ainda não encontrou D.C.A.P., 28 anos, acusado de agredir sua esposa, A.S.A., 18, em crime enquadrado na Lei Maria da Penha (de combate à violência contra as mulheres). O caso ocorreu na tarde de Natal (25/12), às 14h50, no bairro Santo Antônio.
A Polícia Militar recebeu alerta sobre a briga – provocada por discussão familiar – na moradia do casal, sendo que A.S.A. carregava a filha de 5 meses de idade e demais familiares – que moram no primeiro pavimento – presenciaram parte das agressões.
A mulher disse que recebeu tapas e chutes, foi empurrada contra uma grade e correu por um corredor para entrar em sua casa, sendo seguida pelo marido, o qual continuou com as agressões, mesmo ela estando com o bebê no colo.
Em certo momento, A.S.A. usou uma grelha de churrasqueira para se defender e, como disse ela, investiu contra o agressor, sendo contida pelo familiar M.A., 53, o qual, ao lhe tomar a grelha, acabou sofrendo lesão no dedo indicador da mão esquerda.
O atrito do casal só parou quando alguém informou que a PM tinha sido acionada. Nesta hora, D.C.A.P. desceu pela escadaria, passou por um portão de acesso à rua Carangola e tomou rumo ignorado.
Os militares socorreram A.S.A. e M.A. no Hospital Arnaldo Gavazza, de onde foram liberados após a devida medicação.
O boletim policial registrou que D.C.A.P. possui “histórico violento e agressivo”, além de diversos registros por parte da PM: foi preso em 2011 por tráfico e em 2013 por suspeita de homicídio tentado e porte de arma de fogo; e em 2019, houve duas ocorrências (dano e ameaça), tendo A.S.A. como vítima.