Para a série de “Dicas PM – Estelionato”, o sargento Rodrigo Arruda, do Setor de Comunicação da 21ª Companhia da Polícia Militar, refere-se nesta semana a mais um caso envolvendo redes sociais, no qual uma das vítimas teve prejuízo de R$ 6 mil.
Segundo consta no recente boletim de ocorrência, a solicitante viajava a trabalho e passou a receber inúmeras mensagens de conhecidos seus informando que sua rede social havia sido hackeada e o infrator postava diversos anúncios atrativos de investimentos por meio da conta dessa mulher.
A PM apurou que na sequência o infrator passou a utilizar do “direct” da rede social da vítima para, em contato com os seguidores dela, registrar ameaças de novos ataques de hacker caso tais seguidores não efetuassem transferências bancárias para contas indicadas pelo cidadão.
“A solicitante informou a seus amigos, contatos e seguidores o que estava acontecendo, com o intuito de evitar a efetivação do golpe, mas, apesar de sua conduta, uma parente próxima, temerosa com as investidas do infrator, transferiu, em três depósitos bancários, o total de R$ 6 mil”, relata o texto da PM para continuar:
“Mais uma vez reforçamos o pedido de cautela em ações envolvendo redes sociais, aplicativos etc. Em momentos de crescente avanço da criminalidade nos meios digitais, necessária se faz a adoção de muito cuidado.”
As multiplataformas de trocas de mensagens ofertam – conforme ressalta a PM – mecanismos de segurança que podem ser habilitados para se evitar a clonagem de contas, bastando o usuário instalar “verificação em duas etapas”, no caso do WhatsApp, e “autenticação de dois fatores”, nas demais redes sociais.
Quanto aos destinatários das mensagens via “direct”, eles devem, ao perceber a tentativa de fraude, “denunciar a página e fazer contato com o titular da conta onde esteja hospedada a rede social, cientificando-o do ocorrido e evitando a vitimização de mais pessoas. Na dúvida, deve-se procurar a PM para tirar dúvidas ou registrar boletim de ocorrência.