“As investigações estão em absoluto sigilo”. A declaração desta quinta-feira (17/11), é do delegado de Rio Casca, Diogo Abdo Jorge, ao comentar a mobilização policial iniciada ainda na madrugada de 11/11. Naquela data, houve a explosão de caixa eletrônico da unidade de atendimento da Caixa Econômica Federal/CEF e do Banco do Brasil no andar térreo da sede da Prefeitura de Piedade de Ponte Nova, numa ocorrência atendida pela Polícia Militar às 3h25 da manhã.
Quatro homens encapuzados chegaram, num veículo preto (seria um Gol), portando armas de grosso calibre (incluindo um fuzil AK-47). Eles promoveram a explosão, invadiram o posto bancário e fugiram com três sacos de dinheiro contendo pelo menos R$ 78 mil, como avaliou representante da CEF.
Ainda na tarde de 11/11, militares de Matipó recuperaram (no bairro Boa Vista) um Siena (com placa adulterada) e prenderam dois suspeitos de envolvimento no roubo do veículo, tomado do dono, em 8/11, na estrada de acesso ao distrito de Granada.
Houve ainda a prisão de Vicente Joaquim da Costa, 40 anos, acusado de posse de armas e tráfico de droga. Ele tinha R$ 21 mil (em notas de R$ 100,00, R$ 50,00 e R$ 10,00) escondidos numa caixa de som. A PM suspeita de vínculo dele com a explosão do caixa bancário piedadense.
Segundo o boletim da PM, Vicente mantinha em casa revólver calibre 38 e duas garruchas. Os policias apreenderam, na garagem dele, dois veículos – um Meriva e uma moto – que teriam sido adquiridos respectivamente por R$ 6 mil e R$ 7 mil de homem em Abre Campo.
O detido é “cidadão considerado de alta periculosidade pelo envolvimento com quadrilhas de [assalto a] bancos, com grande número de registros policiais e processos judiciais em andamento”, registrou o boletim de ocorrência.
Até este 17/11 (quinta-feira), não havia informe policial sobre os depoimentos dos que foram presos em 11/11.