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Condenado por troca de tiros com dois policiais penais

 Nessa segunda-feira (11/3), o juiz Marcelo Magno Jordão Gomes, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ponte Nova, condenou Júnior Cândido dos Santos a seis anos de reclusão – em regime fechado – por tentativa de homicídio.

Ele foi preso na tarde de 13/5/2023 no entorno da Penitenciária/PN depois de, segundo o processo, atirar – sem acertar – contra os policiais penais Wagner de Souza Cler e Rodrigo Gomes de Souza, os quais averiguavam ocorrência de dupla que tentou jogar celulares dentro da unidade prisional.

Atuou na acusação a promotora de Justiça Marcela Oliveira, com o Conselho de Sentença acatando a argumentação sobre a culpa de Júnior. A defensora pública Raquel Tenório Seco recorrerá da sentença alegando que não há no processo provas de que seu cliente portava arma e atirou nos guardas.

Entenda o caso

Na época dos fatos, esta FOLHA divulgou a troca de tiros havendo informe de que Júnior e um rapaz que escapou pelo matagal pretendiam (como já haviam tentado pela manhã) jogar celulares (e seus carregadores) para dentro da Penitenciária.

De fato, logo cedo os policiais penais localizaram três celulares arremessados sobre a cerca. Já à tarde, na ronda externa, depararam com dois indivíduos, os quais não acataram ordem de parada. Um deles fugiu pelo mato (possivelmente ferido na troca de tiros), enquanto o outro (Júnior) foi perseguido e preso.

Com Júnior houve apreensão de quatro celulares, quatro carregadores e certa quantidade de fumo. No local onde a dupla se escondia havia, segundo a Polícia, duas sacolas plásticas contendo carregadores, celulares, chips telefônicos e mais estoque de fumo.

Ao ser ouvido pelos guardas prisionais, Júnior contou – segundo fonte desta FOLHA – que receberia R$ 5 mil para cada celular que chegasse às mãos de certos detentos.

Na Delegacia de Polícia Civil, a detenção ficou convertida em prisão em flagrante e na audiência de custódia, dois dias depois, a Justiça converteu o flagrante em prisão preventiva.

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