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InícioSEGURANÇADetalhes da ação da PMMA na Operação Boi Gordo

Detalhes da ação da PMMA na Operação Boi Gordo

Em boletim de ocorrência da Polícia Militar de Meio Ambiente/PMMA-PN, foi possível ter acesso a mais detalhes da situação encontrada na Fazenda Cachoeira, onde foi deflagrada a Operação Boi Gordo, que na madrugada de 22/12 prendeu Bruno Trindade Cheloni, 48 anos, José Cheloni Neto (Zezinho), 20, Caio Schettini Cheloni, 21, Alexandre Roberto da Silva, 30, e os capixabas Gilmar Gomes da Silva, 52, e seu filho Rafael Ferreira da Silva, 30, acusados de atuar no comércio ilegal de carne bovina e suína.

O flagrante ocorreu na referida Fazenda (pertencente à família Cheloni), que está localizada em área próxima do bairro Rasa. Na ocasião, a PMMA aplicou multa re­ferente a 3 infrações: poluição ambiental e falta de licença operacional/R$ 35.887,04; intervenção e danos em curso d’água/R$ 1.794,17; e abuso/maus-tratos no abate de ani­mais/R$ 18.838,88.

Após prestarem depoimento na Polícia Civil, os seis foram encaminhados à Penitenciária local, havendo conclusão de auto de flagrante, ratificado pelo delegado regional, Thiago Henriques Alves.

Durante a fiscalização, foi constatado abate de animais de médio e grande porte (suínos e bovinos), evidenciado pela existência de animais abatidos – 4 bovinos (4 carcaças, 4 cabeças e vísceras expostos no local) e 15 suínos -, além de carnes diversas de suíno armazenada no local. Segundo o boletim, “os 4 bovinos abatidos e outras frações de bovinos estavam pendurados em correntes.” Além disto, foram localizados no interior da área de abate os seguintes instrumentos de abate: machado, facas, afiadores, 2 botijões de gás e 2 queimadores.

Já no interior de outro cômodo, localizado ao lado da área de abate, foi constatado armazenamento de carne suína em dois freezeres horizontais, além de câmara fria na qual foram localizados os 15 suínos abatidos e diversas frações de carne suína.

Além disto, também segundo o documento, “no interior de tal recinto, no chão e sobre bancadas, foi constatada carne suína aparentemente em mal estado de conservação, percebido em razão do odor exalado e grande presença de moscas.”

Ainda na área do abate, bem com no cômodo ao lado, foi constatado que os resíduos/efluentes (sangue, vísceras, dejetos de animais, água residuária) são descartados sem nenhum tratamento, atingindo área de preservação permanente (margem de curso d'água), bem como curso d'água. Aliás, toda a estrutura dos imóveis (aparentemente edificada em tempo não recente) onde se realizam as atividades de abate se localiza em APP (Área de Preservação Permanente).

Segundo estimativa de Charles Passos Rangel, supervisor de Inspeção Fiscal Agropecuária, havia no local aproximadamente 1.300kg de carne suína e bovina, tudo apreendido pelos fiscais do Instituto Mineiro de Agropecuária/IMA, a quem competiu dar-lhe a devida destinação.

Ainda segundo o boletim, foi verificado no sistema da Polícia que o referido abatedouro havia sido autuado em 1°/12/2016, tendo suas atividades suspensas na ocasião.

Leia, em nossa edição impressa desta sexta-feira (29/12), mais detalhes sobre tal Operação. 

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