Com o tema Segurança nas Agências Bancárias de Ponte Nova, o Café com Ideias, do Sistema ACIP/CDL, reuniu em 23/5 representantes de bancos, Polícias Militar e Civil e Câmara/PN, além de dezenas de empresários. Sobre a instalação de câmeras de vigilância na parte externa dos bancos, representantes do Bradesco e da agência do Sicoob/Centro disseram que já possuem o sistema. Já os do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Sicoob/Palmeiras comunicaram que a novidade está em fase de implantação. Por sua vez, o Itaú não tem ainda, segundo o seu representante, planos nesse sentido. O Banco Santander não enviou representantes ao evento, alegando que os funcionários estavam em treinamento.
Com relação à utilização de telefones celulares dentro das agências, o que é proibido por lei, todos os bancos comunicaram que orientam os clientes a cumprirem a regra, mas a partir de agora irão intensificar tal fiscalização. Por fim, os representantes dos bancos deixaram algumas sugestões que podem passar mais segurança aos pontenovenses, como uso maior de serviços à distância (transferências DOC e TED) e contas-salário e demais movimentações via Internet Banking. Eles também sugeriram que os clientes mantenham rotinas e horários distintos para efetuar depósitos/saques nas agências.
O presidente da Câmara, José Rubens Tavares/PSDB, disse que estuda projeto que obrigue os bancos a implantarem câmeras externas, assim como outras leis e medidas que possam beneficiar a clientela dos bancos e do comércio.
O tenente Souza e a sargento Roseli, ambos da Polícia Militar, sugeriram união de esforços dos lojistas, assim como dos Poderes Públicos, para implantação das câmeras, prevendo rondas e posicionamento estratégico de policiais nos pontos de maior movimento. Eles relacionaram ainda procedimentos preventivos do comércio – incluindo escolta – na hora de efetivar serviços bancários.
O delegado Milton da Cunha Castro Júnior, da Polícia Civil, complementou o discurso da PM acrescentando que os equipamentos de vigilância devem ser de boa qualidade. Sobre o uso de celulares, o delegado disse que o vigilante do banco pode convidar o cliente a se retirar da agência em caso de descumprimento da Lei Estadual. Além disso, ele sugeriu aos bancos que evitem que seus funcionários saibam sobre horários e demais rotinas dos clientes. Para o policial, a Prefeitura pode ajudar na implantação das câmeras externas. Ele concluiu criticando a qualidade das câmeras implantadas nas casas lotéricas, assim como a segurança em geral desses estabelecimentos.
A empresária Darlene Raimondi, da loja Sonho de Mãe, sugeriu à Câmara que crie Lei Municipal que obrigue também as casas lotéricas a terem vigilante, assim como já acontece nas agências bancárias. Já o empresário Gilmar Pinto de Oliveira/presidente da Agevale desejou que os bancos otimizem as medidas que ampliem o conforto e a segurança de seus clientes. Sobre as câmeras, ele considera que o Poder Público também pode ajudar. Gilmar pediu ainda à Caixa para revisar a medida que limita o recebimento de boletos de baixo valor na agência, o que é direcionado às casas lotéricas.
O empresário Daniel Araújo, da Papelaria Copress, que também é diretor da ACIP/CDL, lembrou que o Consepis discute projeto para implantação do Programa Olho Vivo, (câmeras de monitoramento em praça pública), assim como acontece em outras cidades. É sem dúvida uma grande ideia, e estaremos buscando apoio na sequência das ações aqui discutidas, frisou Júlio Sales, presidente da ACIP/CDL. Júlio sugeriu à PM que intensifique a presença de policiais nas imediações dos bancos e disse que a entidade fará a sua parte, assumindo a responsabilidade de divulgar as informações nos seus veículos de comunicação para as empresas e a comunidade em geral.