Nesta semana, a delegada de Jequeri, Cleide Fiorillo, segue investigando a execução de Marco Antônio Celestino (Marcola), 28 anos, baleado pelo menos dez vezes às 22h de 19/2 (sexta-feira), em casa de Córrego Valão, na Fazenda Pouso Alegre.
Ocorrência da Polícia Militar reuniu informes de duas pessoas que estavam na casa e presenciaram o atentado, constatando que dois homens chegaram em uma moto (placa não anotada) e, sem tirar o capacete, começaram a atirar pela janela.
De acordo com o relato, a dupla (agora sem capacete, mas usando toucas-ninja) invadiu a moradia disparando contra Marcola. Uma testemunha (nome preservado) escondeu-se sob uma cama e só viu as botas dos invasores. Marcola também escondeu-se sob outra cama, a qual foi levantada pelos homens, que seguiram atirando.
Neste momento, os atiradores saíram da casa para recarregar as armas (provavelmente revólveres calibre 38), enquanto uma segunda testemunha aproveitou para socorrer Marcola, já ferido, levando-o para o banheiro. Mas logo os homens voltaram, e, enquanto eles forçavam a porta para seguir atirando em Marcola, a testemunha fugiu pela janela.
Nessa circunstância, os militares encontraram o corpo de Marcola, já sem sinais vitais, sentado no vaso sanitário. O perito Gustavo Nascimento/Polícia Civil-PN constatou três perfurações no tórax, uma nas costas, quatro na perna esquerda e duas no braço direito. Gustavo ainda recolheu 5 projéteis pela casa.
No relato enviado à delegada, a PM informa que uma das testemunhas chegou à casa às 20h30 e, mesmo na escuridão, notou uma moto – com dois indivíduos – parada em estrada próxima.
A dupla afastou-se na moto e, pelo visto, voltou mais tarde para consumar o assassinato de Marcola. Este respondia a processo por crime de dano, conforme esta FOLHA constatou em consulta ao Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça.