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InícioSEGURANÇAFeminicídio: pena menor para o assassino de Patrícia

Feminicídio: pena menor para o assassino de Patrícia

Condenado em 17/5/2018, pelo assassinato a tiros de sua ex-esposa, Patrícia Riqueira Roberto da Cruz, 26, e pelo atentado contra a sogra, Neide de Assis Riqueira, Carlos Alexan­dre do Carmo da Cruz, 32, recorreu ao Tribunal de Justiça/TJ, em Belo Horizonte, e na semana passada teve sua pena reduzida de 22 anos para 16 anos de reclusão.

O crime aconteceu em 4/6/2017, na rua Maria Pacheco, no bairro Pacheco. Na sua sentença, a partir do veredito do Conselho de Sentença, o juiz José Afonso Neto determinou pena de 18 anos pelo feminicídio e mais 4 anos e 8 meses pelo atentado contra a sogra, totalizando 22 anos e 8 meses de reclusão.

Os advogados José das Graças Pereira Amora, Samuel Rocha Guimarães e Soraya Brangioni Harmendani recorreram ao TJ.

No acórdão publicado nesse 26/10, o desembargador Marcílio Eustáquio Santos reduziu a pena em 6 anos e 8 meses. O Ministério Público pode apresentar recurso contra a pena menor. Caso prevaleça a decisão do Tribunal, Alexandre poderá ter benefício (inclusive extraprisão) dentro de oito anos.

Relembre o caso

Carlos Alexandre executou Patrícia a tiros à 0h30 de 5/6/2017, no bairro Pacheco e tentou matar Neide de Assis Riqueira, mãe de Patrícia, a qual tentou impedir o assassinato.

A prisão já está sendo cumprida em regime fechado. A parte de acusação coube ao Ministério Público, através da promotora Cyntia Campos Giro.

Durante seu depoimento, Carlos Alexandre chegou a dizer que se arrependeu do crime e em 4/6/2017 foi à casa da ex para tentar reatar o relacionamento.

Falando a esta FOLHA após a conclusão do julgamento, o advogado Samuel considerou que “a condenação ficou elevada, mesmo sabendo da gravidade do fato. Iremos recorrer buscando a diminuição da pena. O Corpo de Jurados, formado por cinco mulheres e dois homens, nos deu a certeza da condenação, por se tratar de crime cometido contra mulher”, disse ele.

Mãe da vítima

Neide testemunhou, logo pela manhã, usando camiseta com a foto da filha. Emocionada, ela disse acreditar na Justiça e que Carlos Alexandre “deva pegar a pena máxima”.

Declarou Neide na época: “Sou mãe, só eu sei o que estou passando. Ele interrompeu os sonhos da minha filha. É um buraco que não se fecha nunca. Minha filha era boa, me ajudava em tudo, era tudo pra mim, nunca esperava essa atitude dele, e ele fez tudo de caso pensado.”

 

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