R.A.D., 39 anos, agrediu sua mãe M.A.D., 74, e fugiu do flagrante registrado pela Polícia Militar às 22h de 1º/7, em endereço do bairro Cidade Nova. Os policiais souberam do caso quando a vítima recebia os primeiros socorros no Hospital Arnaldo Gavazza/HAG.
Segundo o relato da Equipe de Enfermagem, a paciente “chegou chorando, muito lesionada, com ferimentos na região do rosto e olhos inchados, tendo dores na região das costas e diversos cortes nos braços”.
Conforme o boletim de ocorrência, M.A.D. mencionou tombo dentro de casa. Após diálogo com o pessoal do HAG, acabou, todavia, admitindo que seu filho agrediu-a, mas preferia esconder o caso da Polícia. À sobrinha que a levou para o Gavazza, a mulher contou que R.A.D. “teve um surto psicótico, agredindo-a a socos e chutes”.
Os PMs não conseguiram ouvir a vítima (estava em “estado de choque” e foi liberada na mesma data) e não localizaram o acusado da agressão. Este apresenta, segundo os policiais, “histórico de ocorrências diversas e numa delas teve crise semelhante em casa”.
O caso foi repassado à Polícia Civil com este informe dos militares: o suposto agressor seria mencionado por pessoas que o conhecem como usuário de tóxicos e alcoólatra.
Tiros contra moradia
A PM atendeu, na noite de 29/6, ocorrência de disparo de arma de fogo contra a casa de T.J.S.S., 22, morador no bairro São Pedro. A vítima contou que, da laje de sua casa, discutiu com um adolescente de 16 anos e três adultos – G.R.S., 18, R.F.R., 19, e J.B.F., 31 – que estavam na rua.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima teria “antiga dívida de drogas, mas já quitada com um outro rapaz supostamente ligado ao quarteto que insistiria na cobrança de juros”.
T.J.S.S. disse que dois dos oponentes portavam revólveres calibre 22 e 38 e atiraram contra a sua moradia. A Perícia Técnica da Polícia Civil, no entanto, não encontrou no endereço projétil ou vestígio de disparos, e à PM vizinhos disseram que não ouviram tiros.
A PM concluiu o boletim de ocorrência informando que, há cerca de três meses, recebeu relato semelhante com os mesmos envolvidos na ocorrência de 29/6. Naquela data, o relato final mencionava apenas “explosão de bombinhas”.