Sete pessoas foram detidas pela Polícia Militar às 10h20 desse domingo, 6/3, no bairro Vila Santa Rita, em Piedade de Ponte Nova, durante apuração de briga durante festa.
A PM foi chamada por causa da briga, mas, segundo o boletim de ocorrência, deparou com aglomeração de jovens que, desde a noite anterior, “faziam uso imoderado de bebidas alcoólicas e visíveis sinais de utilização de substâncias entorpecentes”.
Os militares atenderam relato de uma mãe e retiveram um adolescente de 14 anos que estava “agressivo, nervoso e quebrando todos os pertences da casa”. Ele e sua mãe teriam discutido e brigado a tapas e pontapés antes da chegada da PM.
A jovem P.F.C., 20, revoltou-se com a ação policial gritando que “aqui não tem bandido e por isso ninguém vai preso”. Ela acusou os militares de “atrapalhar as comemorações”, enquanto os militares apreenderam, num bolso da calça do rapaz R.F.L., 32, seis buchas grandes de maconha e R$ 34,00.
Paralelamente, o menor passou a resistir à ação policial negando-se a deixar o local na viatura. Conforme a PM, pelo menos 20 pessoas rodearam a viatura atingindo-lhe teto, capô, pneus, portas e vidros com chutes, socos e arremesso de copos e garrafas. P.F.C. arrancou uma borracha de proteção de porta dianteira da viatura, e outra jovem, L.P., 24, arremessou um copo quebrando o para-brisa traseiro.
Segundo a Polícia, outros dois rapazes – L.F.A, 26, e C.A.M., 33 – incitavam o grupo e tentaram “arrebatar o adolescente da custódia dos policiais”, a ponto de L.F.A. agredir o sargento Batista com um soco nas costas.
Com a chegada de apoio de militares da região, ocorreu a detenção de todos os acima citados. “Durante o deslocamento das viaturas, R.F.L. e o adolescente gritaram que comprariam arma para tentar contra a vida do soldado Lopes”, como constou no boletim.
Antes da condução à Delegacia/PN, todos os envolvidos foram atendidos no Hospital Arnaldo Gavazza devido a escoriações surgidas durante as suas prisões. Acompanharam a ocorrência os advogados Daniel Pereira Delvaux e Leonardo Mouro Alves.
Na Polícia Civil, o grupo foi autuado e obteve a condição de responder ao inquérito em liberdade, e a viatura da PM foi vistoriada pelo perito Leonardo Pelinsari.