A Justiça de Rio Casca concedeu, nessa sexta-feira (14/2), liberdade provisória para Gleison Rodrigues da Silva, 19 anos. Um dia antes, esta FOLHA circulou com informe de prisão efetuada, às 18h de 11/2, por investigadores da Delegacia de Rio Casca, por crime de posse ilegal de arma.
Os advogados Leonardo Mouro Alves e Romeu Luiz Dias enviaram para esta FOLHA a decisão da Justiça e acrescentaram que também outro envolvido na ocorrência, Vítor Vieira da Silva, 21, “não desacatou os policiais civis. Apenas disse que não sabia informar nada sobre a arma apreendida com Gleison”.
Advogados informaram ainda que Gleison teve a liberdade concedida sem fiança. O inquérito policial segue em andamento na Delegacia de Rio Casca.
Relembre o caso
De acordo com a apuração desta FOLHA, os policiais civis Arthur Quirino, Douglas Almeida e Murilo Bucker passavam pela ponte que liga os distritos ferrense/Águas Férreas e riocasquense/Vista Alegre quando notaram “atitude suspeita” de dois indivíduos ao avistarem a viatura policial.
Um dos suspeitos conseguiu fugir de bicicleta, enquanto o outro – Gleison, levando na cintura revólver calibre 22 com uma munição – foi detido.
Ao ser ouvido pelos investigadores, Gleison limitou-se a dizer que achou a arma e desde então passou a circular com ela. Na Delegacia de Ponte Nova, o delegado de plantão, Breno Barbosa, autuou o rapaz e determinou sua reclusão na Penitenciária local, sem direito a fiança, pois a arma estava com numeração raspada.
Apurando o primeiro nome do fugitivo, os investigadores seguiram para a vila de Vista Alegre e localizaram a referida bicicleta diante de casa cujo morador, Vítor Vieira da Silva, 21, não quis falar sobre o ciclista e “demonstrou nervosismo e alteração”, como constou no boletim de ocorrência.
De acordo com os investigadores, em certo momento Vítor os desacatou: “Vocês não são policiais que prestam, policiais mesmo são os do Espírito Santo, seus bostas!” Sendo detido, ele ainda resistiu ao ser levado para a viatura, como constou do relato policial.
Vítor acabou liberado após assinar termo circunstanciado de ocorrência por crime de desacato e resistência, devendo responder ao inquérito na Delegacia de Rio Casca.