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Mata mulher com seis tiros, foge e é preso

Nesta segunda-feira (4/12), a Polícia Civil segue investigando as circunstâncias de mais um feminicídio em Ponte Nova, ocorrido às 10h30 dessa sexta-feira (1º /12), na rua Rio Negro, no bairro São Pedro. Está preso no Complexo Penitenciário Fábio Júnior Alves da Silva, 24 anos, acusado de matar com seis tiros Nayara de Oliveira Gomes, 22.

Quando a Polícia Militar foi acionada, Nayara recebia os primeiros socorros no Hospital Arnaldo Gavazza/HAG, onde pouco tempo depois foi a óbito. Uma irmã dela (nome não informado) relatou aos militares que, de dentro de casa, na citada rua, ouviu vários disparos e, ao olhar pela janela, constatou que a vítima era Nayara, tendo providenciado então o respectivo socorro.

De acordo com informações colhidas já no bairro pela PM, Fábio chegou diante de um bar, onde Nayara jogava baralho e, empunhando revólver, chamou-a para a rua. Quando ela se aproximou, ele desferiu seis tiros – principalmente no tórax e no rosto – contra ela e saiu correndo pela rua Jari com mochila nas costas.

Nas primeiras oitivas de testemunhas, os policiais identificaram o atirador. Familiares da vítima revelaram que, em datas recentes, o casal vinha brigando por conta de relacionamento amoroso. Em página do Facebook, havia registro de ameaça de morte da parte de Fábio.

O sargento Pereira, comandante de equipe do Tático Móvel, foi à casa do rapaz, na rua São Lourenço, onde a mãe dele (nome não informado no resumo policial) disse que não sabia do endereço dele, mas recebeu notícias de que ele viajaria para o Rio de Janeiro/RJ.

Logo em seguida, militares apuraram, no Terminal Rodoviário, que o nome do suspeito constava na lista de passageiros da viagem marcada para as 22h30 rumo à Capital carioca. O cabo Davidson ficou de vigia na plataforma de embarque e deparou com o rapaz, que saiu correndo e desceu pela escadaria de acesso à av. Antônio Brant Ribeiro.

Nesta via, ele acabou atropelado por um veículo (o motorista acelerou sem permitir sua identificação) e, mesmo ferido, levantou-se e pulou no rio Piranga jogando, na água, a sua mochila, onde, como suspeita a PM, estava a arma usada no crime.

Sempre perseguido pelos militares, o rapaz entregou-se nadando de retorno à margem. No HAG, o médico de plantão atendeu Fábio, que tinha lesão no pé direito, possivelmente devido ao atropelamento. Em seguida, foi levado para confecção do boletim e encaminhado à Delegacia de Plantão. Esta FOLHA não teve ainda acesso ao depoimento de Fábio.

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