O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Servidor do Dmaes ferido no capotamento de caminhonete

O veículo HAV-3709 era dirigido por C.A.D., 55 anos, encanador e instalador de tubulações. Ele se feriu sem gravidade
InícioSEGURANÇAMatou mulher com 6 tiros e foi condenado a 12 anos de...

Matou mulher com 6 tiros e foi condenado a 12 anos de cadeia

Julgado em 14/3 pelo Conselho de Sentença do Fórum de Ponte Nova, Fábio Júnior Alves da Silva, 26 anos, foi considerado culpado do assassinato – com seis tiros – de Nayara de Oliveira Gomes, 22, ocorrido na manhã de 1°/12/2017, no Bar da Aline, na rua Rio Negro/bairro São Pedro.

 Com isso, a juíza Dayse Mara Baltazar, da 1ª Vara Criminal, condenou-o a 12 anos de reclusão, em regime fechado. Nesta condição, ele pode recorrer da sentença perante o Tribunal de Justiça, em Belo Horizonte.

 

Prevaleceu, no julgamento, a tese da acusação, a cargo do Ministério Público, segundo a qual Fábio matou Nayara para afetar o namorado dela, Mayko Vinícius Geraldo Barbosa, “numa suposta disputa entre traficantes”, como constou da ata do Júri de 14/3. A defesa do réu tentou, sem sucesso, sensibilizar os jurados com argumentação de que “as provas produzidas nos autos não são hábeis a comprovar a autoria delitiva”.

Ocorre que, ao ser interrogado em Juízo, no trâmite do processo, Fábio confessou o crime com duas considerações: teria sido vítima de tentativa de homicídio (na qual Nayara estaria envolvida), supostamente a mando de Mayko; e com isso, o réu decidiu matar Mayko, mas, como não o encontrou no bar, decidiu assassiná-la.

Na semana do crime, esta FOLHA divulgou o homicídio, com a versão inicial de Fábio negando a autoria ao ser preso pela Polícia Militar, na margem do rio Piranga, onde ele pulou ao ser flagrado na Rodoviária de Ponte Nova, pois pretendia viajar para o Rio de Janeiro/RJ. Na sua mochila, estava o revólver usado no crime.

Testemunhas contaram à PM que Nayara jogava baralho no bar e o rapaz chamou-a à porta e descarregou a arma contra ela, que, sendo socorrida por populares, morreu quando recebia os primeiros socorros no Hospital Arnaldo Gavazza. A versão inicial era de que Fábio vinha ameaçando Nayara por conta de rompimento de relação amorosa.

Advogado multado

Em  12/3, no Salão do Júri, a juíza Dayse cancelou o julgamento de João Vítor de Paula (Ratinho) e Cassiano Benício Maia (Tibené), processados pelo assassinato de Thales Felipe da Silva. O motivo foi o fato de o defensor público Juliano de Oliveira Santos se declarar suspeito de atuar em prol dos réus, pois, de fato, atua como advogado de familiares de Thales em distintas pendências forenses.

A atitude de Juliano repercutiu de imediato. Para o promotor Henrique Kleinhappel Andrade, os contatos do advogado com familiares da vítima não implicam impedimentos legais para atuar na defesa técnica dos acusados.

Considerando que o defensor sequer cumpriu a obrigação de comunicar com antecedência o “pseudoimpedimento” e registrando que na audiência preliminar de 27/2 tal motivo não foi apresentado, a juíza Dayse Baltazar o condenou a pagar multa de R$ 9.980,00.

“É de causar indignação”, declarou ela – como constou em ata -,  destacando o prejuízo à Justiça e à comunidade, tanto pela organização do Júri quanto pelo translado de Tibené desde Betim, onde cumpre prisão domiciliar.

 

 

error: Conteúdo Protegido