A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora divulgou ontem, segunda-feira (23/6), informe de que permanece em estado gravíssimo a paciente Lavínia Freitas de Oliveira e Souza, 10 anos, baleada na cabeça por um policial penal em 18/6, na estrada Diogo de Vasconcelos/Porto Firme.
A menina está sedada, intubada e sob ventilação mecânica no Centro de Tratamento Infantil desde 18/6. Ao ser baleada, a menina recebeu os primeiros socorros no Hospital São Sebastião/Viçosa e logo foi transferida para o Hospital Arnaldo Gavazza/Ponte Nova, onde permaneceu até seu translado para Juiz de Fora.
Ela precisa de sangue – de acordo com seu pai, Marcelo de Oliveira e Souza -, numa campanha por doadores que envolve a imprensa juizforana. O atirador, Márcio da Silveira Coelho, 34, lotado na Penitenciária de Ponte Nova, foi preso em Viçosa e segue recluso no Presídio de Matozinhos/Grande BH.

As versões do atentado
Marcelo de Oliveira Souza, pai de Lavínia, detalhou em entrevista à imprensa em 23/6 que dirigia seu Santana, voltando de Diogo de Vasconcelos para Porto Firme. Na localidade de Vinte Alqueires, notou que era seguido por um veículo Onix. Ao ouvir disparos [inclusive quando o motorista do Onix desembarcou], acelerou e entrou em pânico ao ver a filha ferida na cabeça.
O Portal G1 ouviu o o advogado Rafael Abeilar, que atua na defesa do policial. Na sua versão, Márcio atirou para afastar o veículo que o ameaçava com manobras e, para proteger sua família de um “possível ataque”, efetuou os disparos sem “qualquer intenção de atingir terceiros, muito menos uma criança”.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública/MG informou em nota que sua Corregedoria instaurou procedimento para apurar a conduta do servidor, policial penal, referindo-se preliminarmente a uma “possível briga de trânsito”.
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