Às 15h de 20/10 (terça feira), a Polícia Militar de Santo Antônio do Grama prendeu em flagrante, em rua do bairro São Judas Tadeu, Marcos José Vieira de Lima (Paulista ou Tatá), 43 anos.
Comandados pelo cabo Damasceno, os policiais chegaram ao endereço do homem, no referido bairro, após denúncia anônima, via fone 190, de que Paulista estaria ameaçando vizinhos com arma de fogo, por conta de supostas divergências político-eleitorais.
Ao notar a chegada dos PMs, Paulista tentou fugir pelos fundos da casa, embrenhando-se por um matagal. Havia, no entanto, cerco policial no entorno, ocorrendo então a imediata captura dele, já na rua Capitão Braga.
Para efetuar a diligência, os militares requereram e obtiveram, do juiz de Rio Casca, Marcos Paulo Coutinho da Silva, mandado de busca e apreensão, recolhendo-se em sua moradia celular e notebook (não se encontrou arma no local).
Após tais diligências, Paulista foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Rio Casca pois, em consulta ao sistema informatizado da PM, constatou-se que contra ele havia mandado de prisão preventiva (válido até 10/7/2030), expedido pelo Juizado da 1ª Vara do Foro de Pacaembu/SP, justamente pelo indicativo de atuação na facção criminosa denominada PCC/Primeiro Comando da Capital.
Segundo o relato policial, durante o registro do boletim de ocorrência a advogada Joana Gomes Cegalla apresentou-se para acompanhar o detido, o qual “tinha lesão na perna direita proveniente da tentativa de fuga”.
Joana disse a este Jornal que a Justiça indeferiu 'habeas corpus' que ela requereu em favor do suspeito, o qual está radicado no Grama há três anos. "Ele mudou-se para cá e, no processo de 2017 – contra 53 pessoas -, a Justiça não o localizou e expediu o mandado de prisão em 2019", informou a advogada.