Morreu, na manhã desse domingo (30/4), Oliveiro Marra da Silva Júnior (Juninho), 32 anos, atendido às 11h45 no Hospital Arnaldo Gavazza/HAG com indicativo de hemorragia interna. O boletim de ocorrência da Polícia Militar relata que ele teria engolido cinco gramas de cocaína quando, na noite de 29/4, no trevo de Urucânia, a PM interceptou seu carro numa blitz de rotina.
Conforme a PM – que omitiu o nome do cidadão -, os militares abordaram a caminhonete Strada QMV-7J99, que saiu do trevo e ficou ziguezagueando na pista do km 123 da MG-329. Juninho se recusou fazer o teste de bafômetro, mas assumiu a ingestão de cerveja. Ao ser autuado na Delegacia de Polícia Civil por alcoolismo ao volante, o condutor pagou fiança de R$ 2 mil e foi liberado de madrugada.
Ocorre que Juninho sentiu-se mal em casa em Urucânia (ele teria vomitado sangue) e, na manhã de 30/4, obteve atendimento médico local e foi levado às pressas para o HAG, onde já chegou em óbito.
O boletim da PM informa que houve suspeita de que ele ingeriu a droga junto com Coca-Cola, engolindo ainda alguns comprimidos de Clonazepam. O corpo foi necropsiado antes de sua liberação para sepultamento.
Juninho tinha antecedentes criminais em Urucânia, na região e na Grande BH. Esta FOLHA registrou em out/2021 que seu nome era relacionado como suposto mandante da morte, a tiros, de Ákyla Rafael da Silva, 22 anos, morador no bairro Novo Milênio/Urucânia. Na época, informou-se que o motivo do assassinato seria "acerto de contas supostamente ligado a tráfico de drogas".