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Sede da agência do BB em Ponte Nova vai a leilão em 25/6

Como esta FOLHA apurou, o leilão - com R$ 4,4 milhões de lance inicial - ocorrerá às 15h. A agência deve mudar-se para o bairro Guarapiranga
InícioSEGURANÇAMotorista fala sobre acidente com seu caminhão sem freios

Motorista fala sobre acidente com seu caminhão sem freios

 Denilson Paulino de Castro, 39 anos, paulista de Ribeirão Preto, era o condutor do caminhão que na tarde dessa sexta (19/5) protagonizou grave acidente no eixo Vila Lanna/bairro Santo Antônio (leia aqui). O assunto repercutiu no evento do Maio Amarelo em 20/5 (leia aqui) e nesta segunda tinha outro desdobramento: donos de veículos e imóveis afetados temem pela demora do ressarcimento de seus danos.

Esta FOLHA entrevistou Denilson quando em 20/5 ele acompanhava reparos de emergência no caminhão – já periciado pela Polícia Civil – para ser levado para uma oficina mecânica. Ele disse que em pouco mais de dez anos na estrada nunca sofreu acidente e a transportadora iniciava entendimentos com a seguradora para o custeio dos danos.

O depoimento

Ele disse que fez o trajeto Feira de Santana/BA até Ponte Nova, mas o destino era a cidade de Coimbra. E como foi o acidente?

"Eu Estava vindo devagarinho ali [pela av. Mário Martins de Freitas]. Quando cheguei logo na descida para passar pelas lombadas [na Vila Lanna], busquei o freio e não tinha nada. E o caminhão, com 13 toneladas de carga, embalou de vez. Eu vi a chegada num posto [Auto Posto Vitória] e a primeira coisa que me preocupei foi com as pessoas."

Depois de bater em veículo – e este na fachada da Oficina Belvoks, ainda na citada avenida -, o caminhão seguiu e Denílson, que nunca esteve em Ponte Nova, decidiu seguir reto [pela rua João Vidal de Carvalho/Guarapiranga]. Eis o relato dele:

"Desci aqui acho uns 300 metros na contramão. O pessoal falou que aqui esta é uma rua muito movimentada e, graças a Deus não encontrei carro nenhum. Só na hora que cheguei ao final dela, encontrei uma moto. Eu desviei dela, mas peguei uma pick-up Saveiro. Acho que foi Deus quem colocou ela ali, porque ela amorteceu a minha queda [que danificou ainda algumas motos estacionadas ali]. Se não fosse isso, eu ia parar dentro da lanchonete, onde tinha umas 10, 15 pessoas."

Ainda afetado com o acidente, Denilson contou que "passou mal" após a batida final, foi atendido por populares na lanchonete e depois levado para o Hospital Arnaldo Gavazza. "Quero agradecer ao pessoal mineiro, que mesmo com o acidente me acolheu, me tratou superbem. Até o dono da lojinha [lanchonete] me acolheu muito bem. Todo mundo me ajudou, perguntava se precisava de ajuda", continuou Denilson.

Fora da entrevista, o motorista ainda informou que no Hospital ficou preocupado com as pessoas – "não sabia se tinha ferido alguém" – e abriu mão do atendimento. Voltou ao local e e ficou no caminhão até de madrugada, quando retornou ao HAG, pois sentia fortes dores do lado esquerdo. "Mas foi só uma dor provocada pela pancada no volante e eu já estou bem", conclui ele.

 Os estragos

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o caminhão atingiu seis carros, seis motos e três imóveis:

– Veículos Uno GTH-2288, Gol PUV-0128, Palio HGZ-8068, Renault Oroch RFD-6D92,

Siena GSW-0F15 e Saveiro RNY-6J01.

– Motos Yamaha XTZ HAU-7535, Honda Bros 160 RKT-6I29, Honda Titan Mix KS HLE-1007, Honda CVG 150 Titan ESD HAZ-6344, Honda CG 150 Titan OQW-8F42 e Honda CG 160 Fan RJF-1G85.

– Fachada de oficina mecânica; portão de casa da rua João Vidal de Carvalho, nº  22; fachada de uma lanchonete; e teto – que cedeu com o impacto – no apartamento sobre a lanchonete.

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