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InícioSEGURANÇANa 3ª fase da Operação Liga da Justiça, mais três prisões

Na 3ª fase da Operação Liga da Justiça, mais três prisões

Na sexta-feira passada, 15/4, a Polícia Civil de Ponte Nova concluiu a 3ª fase da Operação Liga da Justiça, desencadeada uma semana  antes para desarticular tráfico de drogas da conexão São Paulo/Ponte Nova.

Na conclusão da 3ª fase, a PC anunciou a prisão de Mateus de Carvalho Monteiro, 25 anos, do bairro Primeiro de Maio, Aírton Sílvio Adolfo, 33, do bairro Dalvo Bemfeito, e Leandro de Sousa Silva (Grilo), 25, do bairro Triângulo.

Na semana passada, nas duas primeiras etapas da Operação, policiais civis prenderam 11 pessoas, apreendendo droga e veículos

Relembre o caso – Foram 3 meses de investigação para chegar aos nomes dos principais traficantes de drogas.

Tudo se iniciou quando, na Delegacia de Rio Casca, o delegado Diogo Abdo Jorge investigava os passos de Ademir Herculano da Silva, 24, pela revenda de grande quantidade de tóxicos oriundos de PN perante traficantes de Rio Casca, Matipó, Abre Campo e outras cidades daquela microrregião.

Com esta informação, o delegado Diogo encaminhou o caso ao delegado Silvério Rocha de Aguiar, que instaurou inquérito, com seus investigadores apurando que Ademir comprava drogas de Kênio Juliano de Sousa (Keninho), 34, do bairro Triângulo, o qual tinha como “braço direito” Israel Gomes (Magrinho), 20, do bairro Primeiro de Maio. Ambos estavam vinculados a Luan Fernandes Lima, 26, de São Paulo/SP.

Em seguidas diligências, constatou-se que Luan e Keninho adquiriam droga no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. “Cada quilo de maconha era comprada a R$ 300,00 e revendida em Ponte Nova a R$ 1 mil”, exemplificou o delegado Silvério, que colecionou provas para desarticular a organização criminosa. Apurou-se em 7/4 que Luan e seu irmão Ícaro Fernandes Lima, 31, despachariam, desde a Capital paulista, grande quantidade de drogas, transportadas em veículo conduzido por Gilmar Marcos de Sousa Júnior, 28, do bairro Triângulo.

Ocorreu, então, a 1ª fase: efetuando cerco policial no acesso a PN, houve interceptação, na BR-120, por volta das 4h50 de 8/4, da Parati CMC-9567, de Diadema/SP, dirigida por Gilmar – vindo de Viçosa para PN. Os investigadores localizaram no carro pequena quantidade de pó de cocaína. Gilmar alegou que a droga era para uso próprio, mas os policiais notaram falta do pneu sobressalente. Interrogado em seguida, Gilmar confessou a viagem SP/Viçosa, desde as 16h de 7/4, transportando cerca de 4kg de cocaína, comprada por R$ 16 mil e trazida justamente no estepe. O rapaz ainda disse que desembarcou a droga num sítio da localidade Palmital/Viçosa, deixando-a aos cuidados de Alexandre Ferreira de Andrade (Piolho), 41, e sua esposa, Lílian Dutra Santos, 43.

Foram localizados no sítio viçosense – alugado pela organização  para centralizar ali a distribuição da droga para traficantes da região – o pneu da Parati com corte na borracha e contendo 4 tabletes (1 kg cada) de cocaína. Pela casa havia, segundo o relato policial, caderno com a contabilidade do tráfico, porção de maconha prensada, balança de precisão, revólver calibre 38, pistola e carabina de pressão.

Os investigadores ainda apreenderam 2 bombonas plásticas (usadas para esconder drogas), caminhonete Mitsubishi OVI-0924/Vila Velha (ES), Spacefox EJL-7710/São Paulo (SP) e outros itens.

Durante o dia 8/4, a PC procurou em PN – e não encontrou – Keninho e Israel. Surgiram então pistas de que a dupla tinha fugido para a casa de Luan, na Capital paulista. De lá, os 3 foram para apartamento (alugado por Luan) em Praia Grande/litoral de SP. Partindo para a 2ª fase da Operação, providenciou-se então a viagem – na manhã de domingo, 10/4 – em avião da PC de BH, e, tendo apoio da Polícia Civil/SP, houve prisão do trio no citado apartamento e, na garagem, apreensão de carro Hyundai Azera, avaliado em R$ 100 mil, pertencente à organização criminosa, pois teria sido comprado com dinheiro do tráfico. Já às 11h de 11/4, Silvério e o investigador Ulysses Fernandes chegaram a PN no avião escoltando só Israel e Luan. De imediato e com os investigadores Marcelo e Gladson a bordo, o avião retornou a Praia Grande para buscar Keninho, que desembarcou em PN no fim da tarde e também foi encarcerado.

Acionados na manhã de 8/4, os investigadores Arthur Quirino e Túlio Cota agiram sob comando do delegado Diogo Abdo Jorge e, de posse de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, detiveram Almerindo Herculano da Silva, 45, Ademir Herculano da Silva, 24, Fernando da Silva Ferreira, 21, Fabrício da Silva Teodoro, 20, e Wanderson Herculano da Silva, 22.

  

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