Em curto prazo, o delegado de Tóxicos/PN, Silvério Rocha de Aguiar, começa a oitiva dos 11 presos na Operação Liga da Justiça, desencadeada em 8/4, sexta-feira passada, e concluída em 11/4.
Após 3 meses de investigação, desarticulou-se uma das maiores quadrilhas de tráfico na microrregião de PN, com envio de drogas até para o Espírito Santo. A compra ocorria no Mato Grosso do Sul (na fronteira com o Paraguai), com a distribuição passando por São Paulo/SP.
O delegado regional/PN, José Marcelo de Paula Loureiro, parabenizou todos – delegados, investigadores, escrivães e demais servidores da PC – pelo empenho nas diligências e estendeu sua gratidão ao respaldo oferecido pelo Ministério Público e o Judiciário.
No começo, o delegado Diogo Abdo Jorge/Rio Casca apurou que o riocasquense Ademir Herculano da Silva, 24 anos, revendia entorpecentes oriundos de Ponte Nova para traficantes de Rio Casca, Matipó, Abre Campo e cidades vizinhas.
Já em PN, o delegado Silvério identificou – como fornecedor de Gilmar – Kênio Juliano de Sousa (Keninho), 34, do bairro Triângulo, cujo “braço direito” era Israel Gomes, 20, do bairro Primeiro de Maio.
Ambos estavam vinculados a Luan Fernandes Lima, 26, de São Paulo/SP, que, junto com seu irmão Ícaro Fernandes Lima, 31, despacharam cocaína em 7/4, desde a Capital paulista.
Na BR-120, às 4h50 de 8/4, a Parati CMC-9567, de Diadema/SP, dirigida por Gilmar e vindo de Viçosa para PN. Os investigadores notaram falta do estepe, encontrado num sítio de Viçosa com 4kg de cocaína dentro dele (comprada por R$ 16 mil). Neste sítio, além de diversas apreensões, houve prisão de Alexandre Ferreira de Andrade (Piolho), 41, e sua esposa, Lílian Dutra Santos, 43.
Imediatamente ocorreram diligências em Rio Casca, com a prisão de Almerindo Herculano da Silva, Ademir Herculano da Silva, Fernando da Silva Ferreira, Fabrício da Silva Teodoro e Wanderson Herculano da Silva.
Durante o dia 8/4, a PC procurou em PN – e não encontrou – Keninho e Israel. Depois de novas investigações, houve a viagem – na manhã de domingo passado, 10/4 – em avião da PC de BH, rumo a Praia Grande/SP, onde houve prisão de Keninho, Israel e Luan (Ícaro continua foragido).
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