O promotor de Justiça Thiago Fernandes de Carvalho, do Ministério Público/MP de Ponte Nova, ofereceu denúncia, nessa quinta-feira (21/3), contra oito envolvidos na Operação Arlequim, deflagrada ainda em 12/3, com sete prisões e cumprimento de diversos mandados judiciais de busca e apreensão.
Os investigados são suspeitos de atuarem – segundo o MP – em crimes de fraude em licitações [de serviços para festas e shows na região], formação de cartel, desvio de recursos públicos, corrupção de agentes públicos, lavagem de dinheiro, peculato e associação criminosa.
Com o relatório do promotor em mãos, a juíza Dayse Mara Silveira Baltazar, da 1ª Vara Criminal, transformou em preventiva a prisão provisória de quatro empresários:
– Mário Antônio Lopes de Araújo Vilas Boas, 61 anos
– Mário Henrique Lopes de Araújo Vilas Boas, 25
– Marcus Vinícius Ribeiro de Assis Coura, 36
– Wanderley de Freitas Júnior (Juninho), 41.
A magistrada decidiu pela liberdade, ainda nesta sexta-feira (22/3), de Nelma Elisângela de Sales Lopes, 43, e Luiz Carlos Lopes, 50, os quais também estavam presos desde 12/3.
Note-se que, ainda em 15/3, Joana Ribeiro de Assis (Joaninha), 62 – mãe de Marcus Vinícius -, obteve, em Juízo, a condição de responder ao processo em liberdade.
No fechamento desta nota, na manhã desta sexta-feira (22/3), continuava foragido Alessandro Trevizano Brandão, 44. Sua advogada, Daniela Gomes Ibrahim, aguardava decisão da Justiça sobre o seu requerimento, no qual se pretende que, ao se apresentar à Justiça, ele cumpra apenas prisão temporária de cinco dias.
Em nossa edição impressa desta sexta-feira, divulgamos detalhes da investigação do MP e dos despachos da juíza Dayse: constatou-se que, de 2013 a 2018, a suposta organização criminosa movimentou R$ 15,8 milhões a partir de licitações em diversas Prefeituras.
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